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Com déficit de médicos, cidades avaliam reforços

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Com déficit de médicos, a saúde da região, uma das principais reclamações da população, segue precária. Para tentar reverter este quadro, os novos prefeitos estudam contratações de mais profissionais e meios para diminuir as filas de consultas e exames.

Em Barueri, segundo o prefeito Rubens Furlan, haverá aumento no número de médicos conforme os equipamentos de saúde forem sendo entregues. “Quero começar pelo hospital, ver uma empresa de bastante qualidade para gerir. Dois projetos que quero fazer neste ano ainda é um prédio novo da maternidade, ao lado do hospital e a construção de um centro de diagnóstico onde era a PUC. Conforme formos fazendo, vamos ampliando o número de médicos”, falou.

Na quarta-feira (25), no Diário Oficial de Barueri, foi publicado o chamamento de 12 médicos, sendo 10 clínicos, um pediatra e um ginecologista obstetra.

No município de Itapevi, há 300 médicos e a espera para atendimento chega até dois anos, no caso de pneumologista. A cidade tem uma fila de 27 mil guias para exames. A Prefeitura informou que estuda o impacto financeiro e possível abertura de processo seletivo. Enquanto aguarda, a prefeitura faz parceria com o Ambulatório Médico de Especialidades (AME) da cidade, Hospital Geral de Itapevi e Hospital Geral de Carapicuíba para aumentar o número de vagas de exames e consultas.

Na contramão, Santana de Parnaíba conta com 3,4 médicos para cada 1.000 habitantes. Média superior da exigida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que preconiza como parâmetro ideal a relação de um médico para cada 1.000 habitantes. No total, a cidade possui 400 profissionais. Ainda assim, a administração pretende “contratar quatro médicos ultrassonografistas”. O tempo maior de espera para atendimento é com clínico geral e ginecologista, 20 dias; especialistas, 45 dias.

Na última semana, o prefeito de Osasco, Rogério Lins, anunciou a contratação imediata de 140 médicos. A rede municipal conta com 1.298 vínculos de médicos ativos, sendo destes 498 generalistas (clínico geral diarista e plantonista). Atualmente, 115 mil pessoas aguardam na fila de espera para exames.

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