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Cesta básica: valor em São Paulo registra R$ 809,77 em julho

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As quedas mais relevantes foram observadas em seis capitais (EBC/Arquivo)

A capital paulista teve o maior custo da cesta básica no período e queda de 2,75%, segundo Dieese. Salário mínimo deveria ser de R$ 6,8 mil

Segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgado nesta terça-feira (6), o custo da cesta básica referente ao mês de julho caiu em 17 capitais brasileiras. São Paulo registrou queda de 2,75% em comparação ao mês anterior. Porém, a capital paulista registrou o maior custo: R$ 809,77. As informações são da Agência Brasil.

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Cesta básica: outras cidades

A capital que registrou o 2º maior custo nos alimentos básicos foi Florianópolis, cidade onde a cesta básica custou R$ 782,73, com queda de 4,08% em relação a junho. Em seguida, vem Porto Alegre – R$ 769,96 com queda de 4,34% – e Rio de Janeiro (R$ 757,64).

Na comparação com o mês anterior, as quedas mais relevantes foram observadas no Rio de Janeiro (-6,97%), Aracaju (-6,71%), Belo Horizonte (-6,39%), Brasília (-6,04%), Recife (-5,91%) e Salvador (-5,46%).

Como a composição da cesta básica é diferente nos municípios das regiões Norte e Nordeste, os menores valores da cesta básica foram constatados em Aracaju (R$ 524,28), Recife (R$ 548,43) e João Pessoa (R$ 572,38). 

Custo elevou em em 1 ano

Na comparação dos valores entre julho de 2023 e julho de 2024, o custo dos alimentos básicos elevou em 11 cidades. O destaque ficou com Goiânia, que subiu 5,82%, seguida por Campo Grande (MS), 5,54% e São Paulo (SP), 5,71%. 

Entre as seis cidades que tiveram retração nos preços aparecem Recife (-7,47%) e Natal (-6,28%). De janeiro a julho de 2024, 15 cidades registraram alta nos preços médios. Belo Horizonte teve elevação de 0,06% e Fortaleza, 7,48%. Por esse critério, de preços médios, as reduções ocorreram em Brasília (-0,63%) e Vitória (-0,06%).

Cesta básica: valor em São Paulo registra R$ 809,77 em julho
O Dieese estimou que o salário mínimo deveria ser de R$ 6.802,88 em julho para suprir as necessidades de uma família (Divulgação/Freepik)

Salário mínimo necessário

Levando em conta a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família – com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência -, o Dieese estimou que o valor necessário deveria ser de R$ 6.802,88, ou 4,82 vezes o valor atual de R$ 1.412,00. Em junho deste ano, o valor necessário foi maior, ficando em R$ 6.995,44, ou seja, 4,95 vezes o piso mínimo. 

Ao comparar o custo da cesta básica com o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o departamento constatou que o trabalhador comprometeu, em média, 51,66% do seu rendimento para comprar alimentos. Em junho, gastava 54% de seu salário líquido. 

A pesquisa apontou que em julho o tempo médio necessário para que o trabalhador pudesse comprar a cesta básica correspondeu a 105 horas e 8 minutos, menor que em junho, quando essa relação de troca ficou em 109 horas e 53 minutos. A jornada média em julho de 2023 para comprar a cesta básica era de 111 horas e 8 minutos. 

Tragédia do RS

A catástrofe climática ocorrida em maio no estado sulista, que afetou produtores de arroz, além do preço do alimento e o anúncio pelo governo de importação do produto, o preço do arroz caiu em julho em 13 capitais, variando de -0,37% em Recife a 3,9% em Belo Horizonte. O preço do feijão também caiu em 13 capitais, com quedas entre 0,66% e 3,04%.

Já o custo do pão francês cresceu em 12 capitais, com altas de 2,03% em Florianópolis e de 2,44% em João Pessoa.

Com informações da Agência Brasil.

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