giro

Vacinação contra paralisia infantil em SP é estendida até fim de junho

Logo Giro
A falta da vacina contra a poliomelite pode causar paralisia muscular e, em casos mais graves, levar ao óbito (Divulgação/Secom Santana de Parnaíba)

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, foram aplicadas 185.247 doses até o dia 12 de junho. O público-alvo são crianças de 1 a 4 anos

O Governo de São Paulo prorrogou a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite até o final de junho nos 645 municípios do Estado. O público-alvo são crianças de 1 a 4 anos. Já em relação aos pequenos menores de 1 ano, será avaliada a situação vacinal, iniciando ou completando a caderneta de acordo com a idade.

De acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES), foram aplicadas 185.247 doses até o dia 12 de junho. Com a prorrogação da campanha, a meta é que a cobertura vacinal seja ampliada. “A prorrogação é de extrema importância para incentivar que mais pais e responsáveis levem as crianças para se vacinar. Reforçando a imunização e seguindo o calendário vacinal, evitamos a reintrodução de doenças erradicadas no País, como a poliomielite”, afirma Tatiana Lang, diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da SES.

As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) estão abertas desde 27 de maio para imunizar os pequenos contra a paralisia infantil. Inclusive, o GIRO informou sobre o Dia D, que ocorreu em 8 de junho em unidades de saúde dos municípios cobertos pelo jornal.

+SIGA os canais de notícias do GIRO no WhatsappTelegram e Linkedin

Vacinação contra a poliomelite

A poliomielite, doença infectocontagiosa aguda, é caracterizada pela contaminação pelo poliovírus, que pode causar paralisia muscular dos membros inferiores, de forma irreversível, e, em casos graves, podendo levar à morte. A vacinação a principal forma de prevenção.  

A campanha faz parte do processo de mudança do esquema vacinal das crianças, que se deve às conquistas alcançadas no processo de interrupção do poliovírus no Brasil. A pólio selvagem está eliminada no País desde o ano de 1989 e em São Paulo desde 1988. O Brasil recebeu a certificação de área livre da doença em 1994.

“Desde a erradicação da doença, os órgãos de saúde vêm se empenhando para a manutenção dos indicadores, além da vigilância ativa para busca de casos de paralisia flácida aguda, para que o Brasil se mantenha livre da doença. Para isso, é necessário também que os pais contribuam para manter esse quadro e elevar as coberturas vacinais”, destaca Tatiana.

Vacinação contra paralisia infantil em SP é estendida até fim de junho
Cidades da região tiveram Dia D de vacinação contra a paralisia infantil (Vagner Santos/Prefeitura de Cotia)

Sintomas da doença

A maioria das pessoas infectadas não manifesta sintomas ou apresenta poucos deles, similares a outras doenças virais, como:

  • Febre
  • Mal-estar
  • Dor de cabeça
  • Dor de garganta e no corpo
  • Sintomas gastrointestinais (náuseas e vômitos)
  • Constipação (prisão de ventre)
  • Espasmos
  • Rigidez na nuca
  • Meningite
  • Nas formas mais graves instala-se a flacidez muscular, que afeta, em regra, um dos membros inferiores

Canal para tirar dúvidas

No portal “Vacina 100 Dúvidas” há as 100 perguntas mais frequentes sobre vacinação nos buscadores da internet. A ferramenta esclarece questões como efeitos colaterais, eficácia das vacinas, doenças imunopreveníveis e quais os perigos ao não se imunizar. Basta acessar o seguinte link: https://www.vacina100duvidas.sp.gov.br/

Jornalismo regional de qualidade
Há mais de 16 anos, o GIRO noticia os acontecimentos mais importantes nos seguintes municípios: Araçariguama, Barueri, Cajamar, Carapicuíba, Cotia, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom Jesus, Santana de Parnaíba, São Roque e Vargem Grande Paulista. Agora, junta-se a eles, a cidade de Jundiaí.

Siga o perfil do jornal no Instagram e acompanhe outros conteúdos.

YouTube video

Receba nossas notícias em seu e-mail