Em 2022, 4,4 milhões crianças nasceram nos EUA com pais indocumentados. Esta é apenas uma das medidas de Trump referentes à imigração
Leia mais: Polêmica: Trump assina ordem para acabar com cidadania por nascimentoO presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou que agências governamentais não emitam mais documentação de cidadania para filhos de pais indocumentados, ou seja, que não possuam documentos legais, nascidos no País. A medida, assinada no Salão Oval na última segunda-feira (20) após a posse, é apenas uma das medidas de Trump referentes à imigração. As informações são do portal Exame.
Ainda segundo a matéria, a nova medida busca reinterpretar a 14ª Emenda da Constituição, que garante cidadania a todas as pessoas nascidas em solo americano. Porém, juristas alertam que a ordem do presidente americano é ilegal e será contestada nos tribunais.
De acordo com o Pew Research Center, em 2022, 4,4 milhões de crianças com menos de 18 anos nasceram nos Estados Unidos e tinham pelo menos um dos pais indocumentados. Desse grupo, 1,4 milhão de adultos também teriam pais sem documentação.
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Trump: 4,4 milhões de crianças
Grupos conservadores são a favor da medida, argumentando que migrantes indocumentados cruzam a fronteira para ter filhos nos Estados Unidos e, desta forma, garantir benefícios para suas famílias. Caso a ordem entre em vigor nos próximos 30 dias, impedirá o Departamento de Estado de emitir passaportes para essas crianças. Além disso, restringirá o reconhecimento da cidadania pela Administração da Previdência Social.
Leis voltadas para a imigração
Em seu discurso de posse, Trump declarou que usará a Lei de Inimigos Estrangeiros, de 1798, para combater gangues e criminosos estrangeiros. Essa legislação, usada apenas em tempos de guerra, foi ativada pela última vez na Segunda Guerra Mundial, quando 120 mil nipo-americanos foram enviados a campos de prisioneiros. “Não há maior responsabilidade do que defender nosso país de ameaças e invasões. E faremos isso em um nível que ninguém jamais viu antes”, disse Trump.
Requerentes de asilo tiveram suas análises barradas nas travessias internacionais na segunda (20), mostrando que o governo será duro com políticas de imigração.
Já no Congresso tramita a Lei Laken Riley. Inspirada no caso de um estudante de enfermagem da Geórgia morto por um imigrante venezuelano em 2022, a lei foi impulsionada pela narrativa de segurança pública durante a campanha do presidente norte-americano.
Com informações do portal Exame.
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