A expectativa é que o ano que vem comece com queda, quando a taxa Selic finalizaria 2026 em 12,50%. Confira mais detalhes
O Comitê de Política Monetária, o Copom, aumentou a taxa básica de juros, conhecida como Selic, em um ponto percentual, ou seja, 14,25%. Agora, o País está no mesmo patamar de julho de 2015, quando a taxa chegou a este valor na crise econômica do governo Dilma Rousseff. O patamar só foi reduzido após dez reuniões, em agosto de 2016, no governo Temer, segundo informações do portal Exame.
A dívida pública saltou de 56% para 67,6% do PIB entre 2014 e 2016. O ano também foi marcado pelo impeachment da presidente Dilma.
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Selic: inflação menor atualmente
Atualmente, a inflação está menor do que naquele período: 5,06% nos últimos 12 meses até fevereiro. Mas, segundo especialistas, a questão fiscal no Brasil é desafiadora, com dificuldade de equilíbrio fiscal para subir os juros. A dívida pública equivale a 76,1% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.
Por outro lado, há um fator positivo. O PIB brasileiro cresceu 2,9% em 2023 e avançou 3,4% no ano seguinte (2024). Porém, o mercado e economistas afirmam que este crescimento foi sustentado por um forte estímulo fiscal, com o aumento de recursos para programas sociais, como o Bolsa Família e o BPC (Benefício de Prestação Continuada), além de uma política de valorização do salário mínimo.
O cenário internacional também é desafiador e nada previsível, com o governo Donald Trump e sua política tarifária, levando o Copom a iniciar a alta da taxa de juros para conter pressões inflacionárias.
Desaceleração
O Copom sinalizou que deve desacelerar a elevação de juros. No último Boletim Focus, o mercado projetou que a Selic deve terminar 2025 em 15%. A expectativa é que o ano que vem comece com queda, quando a taxa finalizaria 2026 em 12,50%.
Com informações do portal Exame.
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