Até o momento, apenas um candidato recebeu recursos públicos do Fundo Partidário para sua campanha eleitoral em Santana de Parnaíba. Veja todos os detalhes.
Faltando 25 dias para as eleições de 2024, os repasses para as campanhas do Fundo Partidário começam a se delinear nas cidades da região e, em Santana de Parnaíba o ex-prefeito Elvis Cezar (Republicanos), que tenta voltar ao comando do Poder Executivo, é o maior beneficiado até agora.
Segundo dados levantados pelo Jornal Giro, junto ao portal DivulgaCand, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Elvis Cezar recebeu R$ 1.050.000,00 da Direção Nacional do Republicanos. Ele também realizou um depósito pessoal de R$ 10 mil para a conta da campanha. Além disso, três eleitores também contribuíram, com doações de R$ 300,00 cada. Com isso, o total arrecadado pela campanha soma R$ 1.078.300,00.
Por outro lado, o candidato Silvinho Filho (PSD) ainda não obteve recursos do Fundo Partidário. De acordo com o TSE, Silvinho conta apenas com R$ 10 mil depositados por ele mesmo para financiar a campanha. A ausência de verbas externas pode indicar uma estratégia de financiamento mais enxuta ou a expectativa de repasses futuros.
Santana de Parnaíba: sem prestação de contas
Em relação aos outros dois candidatos à prefeitura, Professor Aristides (PT) e Leandro Monteiro (PL), até o fechamento desta matéria, não foram registrados dados de prestação de contas, o que impede a confirmação de repasses ou doações feitas por eleitores.
O que é Fundo Partidário
O Fundo Partidário é um recurso financeiro público destinado aos partidos políticos no Brasil, com o objetivo de financiar suas atividades. Ele é composto por verbas provenientes de multas eleitorais, doações e parte do orçamento da União. A distribuição é feita de forma proporcional: 5% são divididos igualmente entre todos os partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Já os outros 95% são distribuídos de acordo com a votação obtida pelos partidos na última eleição para a Câmara dos Deputados, neste caso, é utilizado como base o resultado da eleição de 2022. O uso desse recurso é fiscalizado pelo TSE, que exige que os partidos prestem contas sobre a forma como o dinheiro foi gasto.
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