A segunda reunião no Supremo Tribunal Federal sobre tabela de preços mínimos de frete, nessa quinta (28), terminou sem acordo. O ministro Luiz Fux, relator, informou ter mantido para 27 de agosto audiência pública sobre o tema, somente após a qual irá proferir decisão.
Segundo o presidente da Confederação Nacional de Transportes Autônomos, Diumar Bueno, caminhoneiros fizeram proposta de 20% de desconto sobre o preço na tabela de 30 de maio da Agência Nacional de Transportes Terrestres, mas representantes da indústria e do agronegócio não aceitaram.
“Não quiseram, de certa forma, nem tomar conhecimento, eles não trouxeram contraproposta”, relatou Bueno. “A categoria dá demonstração clara de entendimento para que não haja necessidade de nova paralisação.” Para ele, se a tabela for revogada pelo Supremo, será jogada “gasolina no fogo”.
O presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Andrade, afirmou ser “muito difícil” que empresários concordem com preço mínimo. “O que nós queremos é uma livre negociação”, afirmou. “O empresário está sempre à disposição para negociar, mas que também possibilite concorrer no mercado nacional e internacional.” (Agência Brasil)
