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PIB: fecha 2024 com alta de 3,4%. Economia desacelera no 4º trimestre

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A indústria foi um dos setores que contribuiu para o resultado (Divulgação/Freepik)

Esta é maior elevação anual do PIB desde o ano de 2021. Os dados foram divulgados pelo IBGE; saiba mais detalhes

No acumulado de 2024, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 3,4%, totalizando o montante de R$ 11,7 trilhões. Os dados fazem parte do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, divulgado nesta sexta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Esse patamar está acima das estimativas de crescimento potencial, algo mais próximo a 2,0%, o que ajuda a compreender parte das pressões inflacionárias atuais”, afirma Robson Pereira, professor da Faculdade ESEG, do Grupo Etapa, economista e especialista em PIB e inflação.

Esta é maior elevação anual desde o ano de 2021. Para quem não sabe, o PIB é a soma de todos os bens e serviços que foram produzidos em um território ao longo de um período. Para o cálculo do PIB, considera-se o resultado na meda local do País.

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PIB: economia desacelera

No 4º trimestre, na comparação com o trimestre anterior, a economia desacelerou e cresceu 0,2%. “Esse resultado surpreendeu negativamente, uma vez que as estimativas dos analistas apontavam para um crescimento de 0,4%. Sob a ótica da oferta, foi influenciado pela desaceleração na Indústria e em Serviços, bem como pela contração da agropecuária no período. Sob a ótica da demanda, o destaque negativo ficou por conta do consumo das famílias, que registrou contração de 1,0%”, explica o professor Robson Pereira, economista e especialista em PIB e inflação.

Pereira acrescenta que esta queda “deve ser vista com cautela, pois veio na sequência de 13 trimestres consecutivos de alta desse componente.”

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O segmento de Serviços desacelerou (Elza Fiúza/Agência Brasil)

O que esperar em 2025

Para este ano, segundo o especialista, espera-se uma desaceleração para um crescimento mais próximo dessa estimativa de PIB potencial, refletindo a política monetária restritiva e as incertezas em relação ao ambiente global. “Essa moderação no crescimento, se for materializada, será relevante para reduzir as pressões inflacionárias atuais, abrindo espaço, mais à frente, para uma discussão sobre afrouxamento monetário” finaliza Pereira.

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