Apelidada de “Torre de Barueri”, em virtude de seus 1,94m de altura, Diana Alecrim esta em sua 1ª participação nos Jogos Olímpicos; saiba mais
As Olimpíadas de Paris 2024 estão chegando ao fim, com a cerimônia de encerramento programada para este domingo (11), às 15 horas, no Stade de France. A competição contou com a participação de 277 atletas brasileiros, incluindo representantes da Região Oeste da Grande São Paulo.
O destaque atual é a barueriense Diana Alecrim. A jogadora de vôlei, de 25 anos, que atua no Türk Hava Yolları, da Turquia, foi uma das 12 escolhidas pelo técnico José Roberto Guimarães. O grupo chegou às semifinais no torneio feminino e enfrentarão os Estados Unidos nesta quinta-feira (8), às 11h de Brasília.
Apelidada de “Torre de Barueri”, em virtude de seus 1,94m de altura, a atleta esta em sua primeira participação nos Jogos Olímpicos. Nascida em 22 de fevereiro de 1999, Diana Alecrim disputou a Liga das Nações em 2022, mas ficou fora do Campeonato Mundial pois passou por uma cirurgia.



Equipe brasileira está na semi-final olímpica (Reprodução/Redes Sociais)
“Barueri é minha casa e onde descobri o amor pelo voleibol”, disse Diana Alecrim ao WebVôlei em 2021. “Jogar nesse time que tenho tanto carinho é gratificante. Creio que tudo tem seu tempo e fiz a escolha certa em permanecer em Barueri.”
Na Superliga 2022/2023 ela ficou em 15º lugar na lista de melhores bloqueadoras, com um total de 53 pontos conquistados. Na média de bloqueios vencedores por set, a atleta terminou na 17ª posição com marca de 0.65 (53 bloqueios em um total de 82 sets disputados).
Fã declarada de Thaisa, a jogadora é uma de suas herdeiras de posição da nova geração. Tornou-se peça fundamental no projeto de renovação do vôlei feminino e vem ganhando cada vez mais a confiança do técnico José Roberto Guimarães, durante esta competição em Paris.
Além de Diana Alecrim, Bala Loka brilhou nos Jogos Olimpíadas
Outro ponto importante da Região Oeste, nestas Olimpíadas, foi Gustavo “Bala Loka”. O carapicuibano, de 21 anos, superou o forte calor na capital parisiense, no dia 31 de julho, e terminou na sexta colocação na final do ciclismo BMX freestyle.
Na primeira corrida, ele obteve a nota de 90,20. O rapaz foi o segundo a entrar na pista e acertou todas as manobras. A nota foi melhor do que havia feito nas duas corridas no classificatório.

A segunda volta acabou não sendo melhor que a primeira e ele terminou com 88,88. Diferentemente da fase classificatória, que somava as notas das duas voltas, na final valia apenas a maior pontuação entre elas.
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Gustavo vem evoluindo nos resultados nos últimos anos. Oitavo no ranking foi bronze nos Jogos Sul-americanos Assunção 2022, bronze nos Jogos Pan-americanos Santiago 2023 e esse ano, com um quarto lugar na etapa de Budapeste do pré-olímpico, se tornou o primeiro brasileiro a se classificar na modalidade em Jogos Olímpicos.
Abner Teixeira encerra participação mais cedo
O osasquense e medalhista de bronze em Tóquio 2020, Abner Teixeira deu adeus aos Jogos Olímpicos de Paris 2024 mais cedo, logo na estreia. O peso-super-pesado (acima de 92kg) brasileiro foi eliminado pelo equatoriano Gerlon Congo, que o venceu por decisão dividida (3-2) no dia 3 de agosto.
Os dois já haviam se enfrentado na final dos Jogos Sul-Americanos, em 2022, com vitória de Abner. Mas desta vez, Congo saiu na frente com um bom primeiro round, forçou o brasileiro a se expor buscando a virada e fechou bem para obter a classificação às quartas de final, onde só precisará de mais uma vitória para garantir uma medalha.

No embate, juízes de Argentina, Azerbaijão e Coreia do Sul pontuaram em favor do equatoriano, ao passo que os árbitros de Marrocos e Indonésia avaliariam para o brasileiro.
Teixeira começou a se arriscar no segundo round e acabou sofrendo bons contragolpes após ficar atrás na pontuação. Um cruzado de direita do equatoriano atingiu o rosto do brasileiro com precisão. Abner tentou, mas não acertou muitos socos limpos. A luta foi interrompida por um choque de cabeça, que causou sangramento na lateral da cabeça de Teixeira.
Abner teve vantagem no segundo assalto por três dos cinco juízes, o que levou a luta para o último round com empate em quatro cartões de pontuação. Para garantir o triunfo, o brasileiro tentou partir pra cima. Com um longo cruzado de direita, ele balançou o equatoriano. Depois disso, acertou muitos jabs.
Embora o terceiro round tenha sido declarado vitorioso por três juízes, Congo ganhou três dos cinco cartões de pontuação no total.
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