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Mesada: 39% dos pais brasileiros costumam dar aos filhos

O valor médio da mesada no Brasil é de até R$ 100. Os dados são de pesquisa sobre o assunto elaborada pela Serasa; saiba mais
Crianças de seis a 11 anos são as que mais costumam receber mesada, representando 54% na pesquisa da Serasa (Divulgação/Freepik)

O valor médio da mesada no Brasil é de até R$ 100. Os dados são de pesquisa sobre o assunto elaborada pela Serasa; saiba mais

Você sabia que 61% dos pais não têm o hábito de dar mesada aos filhos? É o que diz a pesquisa “Finanças para os Filhos: Dinheiro é Coisa de Adulto?”, realizada pela Serasa em parceria com o Instituto Opinion Box. Ou seja, 39% dos genitores costumam fornecer mesada a crianças e adolescentes.

O valor médio da mesada no Brasil é de até R$ 100, valor concedido por 74% dos pais entrevistados. Essa quantia é destinada, principalmente, para comprar lanche na escola (33%) e para ensinar os pequenos a poupar para o futuro (32%).

A advogada Dra. Andréia Luiz de Medeiros, moradora de Santana de Parnaíba, dá mesada ao filho Joaquim, de 12 anos, por meio de um cartão de débito. Todo mês, a advogada realiza um Pix para a conta poupança do filho. “Joaquim controla bem os gastos. A mesada é usada no cinema, no lanche com os amigos, entre outros passeios”, afirma Dra. Andréia.

Faixa etária da mesada

Entre os pais que dão mesada no Brasil, o costume é maior para a faixa etária de seis a 11 anos de idade (54%), seguido pela faixa de 15 a 18 anos de idade (45%). A maioria dos genitores adota a frequência mensal da contribuição (62%). Confira o gráfico abaixo:

Mesada: 39% dos pais brasileiros costumam dar aos filhos
(Divulgação/Serasa)

Outro dado interessante é que 72% dos pais não fazem investimentos ou poupança que contribua para o futuro dos filhos. Mesmo aqueles que têm esse hábito, 50% admitem não ter conta específica para a finalidade, realizando a ação em sua própria conta bancária.

Classes D e E são as que menos conversavam sobre finanças

Um dado inusitado do estudo da Serasa é que 72% dos pais dizem não conhecer soluções financeiras voltadas para crianças e adolescentes. Entre aqueles que afirmam ter informações, os serviços que possuem algum destaque são a Conta Digital Kids do Banco Inter (8%), o Cartão Adicional Mesada da Caixa Federal (5%) e o Nextjoy do Banco Next (4%).

A pesquisa sugere que a falta de tato para abordar finanças ainda na infância pode estar relacionada a um comportamento cultural, pois 56% dos genitores não lembram de ter conversado com seus pais sobre o assunto. Esse indicador se sobressai entre as mulheres (65%) e nas classes D e E (64%).

Confira o gráfico da pesquisa “Finanças para os Filhos: Dinheiro é Coisa de Adulto?” abaixo:

Mesada: 39% dos pais brasileiros costumam dar aos filhos
(Divulgação/Serasa)

Mas podemos dizer que esse cenário está mudando? Segundo o estudo, parece que sim, já que oito em cada dez pais dizem conversar com os filhos a respeito de educação financeira. Desse montante, 24% começam a abordar o tema quando a criança tem até cinco anos, e 23% com os pequenos na faixa de seis a oito anos.

A introdução da educação financeira e finanças pessoais ocorre principalmente quando esclarecem “quais produtos são caros ou baratos, ou o que é possível ou não comprar” (41%), seguido por “mostrar a importância de guardar dinheiro” (40%).

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