Apesar de estar fora do Brasil e ainda com um pedido de prisão pendente por conta da acusação feita pelo Ministério Público de que tinha funcionários fantasmas em seu gabinete, o prefeito eleito de Osasco, Rogério Lins (PTN), teve expedido nesta sexta-feira (16) o diploma pela vitória na eleição. A Justiça Eleitoral decidiu não fazer o evento tradicional de diplomação, que marca o encerramento do processo eleitoral, por conta da Operação Caça-Fantasmas que tem presos outros seis vereadores que foram reeleitos.Os outros sete parlamentares presos ou com pedido de detenção não se reelegeram. O diploma para Lins foi assinado pela Juíza Eleitoral da cidade e segue os tramites normais, pois, apesar da denúncia, não há condenação contra Lins. O político também não teve nenhum questionamento a sua candidatura antes da eleição e seu registro para disputar o pleito foi aprovado.Com isso, o diploma foi expedido e Lins segue com recursos tentando revogar o pedido de prisão, para tentar tomar posse. Na manhã desta sexta-feira (16), contudo, o pedido também foi negado por um ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Caso não reverta a situação, sua vice Ana Rossi (PR) pode ser chamada a assumir a prefeitura.
