Criado em 2017 pelo TJSP, projeto visa criar vínculos familiares com crianças e adolescentes acolhidos em instituições do município. Tutores disponibilizarão suporte educacional e afetivo aos afilhados
O município de Itapevi está com inscrições abertas para o programa de “Apadrinhamento Afetivo”. Criado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP), o projeto é realizado numa parceria entre o Poder Judiciário paulista e a Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania da cidade.
O objetivo da ação é criar vínculos familiares com crianças e adolescentes acolhidos em instituições municipais. Os interessados devem comparecer no Fórum de Itapevi na rua Vereador Dr. Cid Manoel de Oliveira, 405, no Jardim Santa Rita, de segunda a quinta-feira, das 13h às 16h, ou encaminhar e-mail para itapeviinf@tjsp.jus.br.
Promovido desde 2017, o programa ajuda padrinhos a oferecerem uma nova possibilidade de desenvolvimento para os jovens e crianças assistidos pela Vara da Infância e Juventude de Itapevi. No projeto, os tutores disponibilizarão suporte educacional e afetivo aos afilhados.
Os participantes da ação serão responsáveis por visitar a criança ou adolescente e, mediante autorização e supervisão, realizarão passeios e até mesmo viagens em finais de semana, feriado (inclusive prolongados), aniversários dos afilhados e férias. O tempo médio para se iniciar o convívio com os jovens varia de três a seis meses, contando o início do processo de adesão ao programa.
Requisitos para ser um padrinho
Para ser padrinho afetivo é preciso ter, inicialmente, vontade de ser uma referência na vida de seu afilhado; ter disponibilidade de tempo; participar do processo de seleção e formação; ter no mínimo 25 anos; não estar no cadastro de adoção; não ter antecedentes criminais; residir em Barueri, na zona oeste de São Paulo ou em Osasco, Cotia, Jandira, Santana de Parnaíba e Carapicuíba.
De acordo com a gestão municipal, serão promovidas três oficinas de orientação para padrinhos e madrinhas. Em seguida, será realizado um encontro lúdico com os jovens, processo no qual há o chamado “pareamento” entre as crianças e adolescentes e seus futuros tutores.