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Inadimplência das famílias em São Paulo cai para 19% em fevereiro.

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A inadimplência das famílias na cidade de São Paulo apresentou uma queda significativa em fevereiro, atingindo 19%. Este é um dos melhores resultados desde o início de 2023. Muitos lares conseguiram sair da situação de dívida, totalizando 108 mil famílias. A FecomércioSP explica que esse cenário ocorre devido ao aumento da renda e à baixa taxa de desemprego. Com isso, o ambiente de consumo tende a melhorar, favorecendo a recuperação financeira dos cidadãos paulistas.

  • A inadimplência das famílias em São Paulo caiu para 19% em fevereiro.
  • 108 mil lares deixaram a inadimplência em comparação anual.
  • Mais renda e menos desemprego ajudam na redução da inadimplência.
  • 67,7% das famílias em São Paulo têm dívidas a pagar.
  • O tempo médio de atraso nas dívidas é de 63,1 dias.

Queda na Inadimplência das Famílias em São Paulo

Introdução

Recentemente, a cidade de São Paulo apresentou uma redução significativa no número de famílias que enfrentam dificuldades financeiras. Em fevereiro de 2025, a taxa de inadimplência atingiu 19%, representando uma melhora em relação aos meses anteriores e sendo um dos melhores resultados do ano.

Contexto da Inadimplência

A inadimplência é um problema que afeta muitas famílias, especialmente em grandes centros urbanos como São Paulo. Historicamente, a cidade tem enfrentado altos índices de endividamento. No entanto, os dados mais recentes indicam que a situação está mudando. Em janeiro de 2025, a taxa de inadimplência estava em 19,6%, enquanto em dezembro de 2024, a cifra era de 19,5%. Essa queda é um sinal positivo para a economia local.

Análise dos Dados

Os números absolutos revelam que cerca de 108 mil lares conseguiram sair da inadimplência em comparação ao ano anterior. Essa informação foi divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), que realiza a Pesquisa do Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC).

De acordo com a FecomercioSP, a redução na inadimplência pode ser atribuída ao aumento da renda dos brasileiros e à diminuição da taxa de desemprego. O mercado de trabalho está em um momento favorável, resultando em uma massa de renda significativamente alta, atingindo R$ 40,6 bilhões no último trimestre de 2024. Este é o maior volume registrado na série histórica do IBGE.

Evolução da Inadimplência

Desde agosto de 2024, a taxa de inadimplência em São Paulo permanece abaixo dos 20%, algo que não acontecia há mais de dois anos. Esse dado é importante, pois demonstra uma recuperação financeira das famílias. Além disso, o tempo médio de atraso nas dívidas caiu de 66,2 dias no ano passado para 63,1 dias em fevereiro de 2025. Isso sugere que a situação financeira das famílias está melhorando, uma vez que a dívida não paga tende a gerar menos juros.

Dívidas e Condições de Pagamento

Um aspecto interessante da pesquisa é que a porcentagem de famílias com dívidas a pagar em fevereiro foi de 67,7%, um pequeno aumento em relação a janeiro, que foi de 67,2%. Em números absolutos, isso representa cerca de 2,77 milhões de lares endividados em São Paulo. A FecomercioSP observa que a demanda aquecida no mercado de trabalho e o aumento da renda são fatores que contribuem para que mais pessoas façam compras a prazo.

A pesquisa também revela que a maior parte das dívidas das famílias está relacionada a cartões de crédito. Aproximadamente 82% das famílias endividadas mencionaram as faturas de cartão como a principal despesa a ser quitada. É um reflexo do uso crescente desse meio de pagamento, que pode levar a um ciclo de endividamento se não for gerido com cautela. Para entender melhor como lidar com essas situações, é essencial conhecer as estratégias de gestão de dívidas.

Situação das Famílias em Dificuldade

Outro dado relevante é que a porcentagem de famílias que não conseguem pagar suas dívidas atrasadas também apresentou uma queda. Em janeiro, esse número era de 8,7%, e em fevereiro, caiu para 8,3%. Em comparação com o mesmo mês do ano anterior, que era de 9,4%, essa redução é um sinal de que mais famílias estão conseguindo regularizar suas situações financeiras. Essa evolução é um indicativo de que as políticas públicas estão começando a surtir efeito.