Nos primeiros seis meses de 2029, foram lançados 9.029 imóveis na Região Metropolitana de São Paulo; confira mais detalhes
As cidades de Barueri, Cotia, Osasco e Santana de Parnaíba registraram, no 1º semestre de 2024, cerca de 2.988 novos lançamentos imobiliários. Os dados são do Secovi-SP e foram levantados com exclusividade pela reportagem do Giro S/A, nesta segunda-feira (25).
Nos primeiros seis meses de 2029, foram lançados 9.029 empreendimentos imobiliários na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), incluindo municípios como Guarulhos e Mogi das Cruzes. Essas localidades, junto com as cidades da Região Oeste, foram mapeadas devido à relevância de suas atividades imobiliárias.
Os números fazem parte da integram a chamada “Pesquisa Secovi-SP do Mercado Imobiliário” (PMI), realizada pelo departamento de Economia e Estatística da entidade junto às incorporadoras associadas. O levantamento visa analisar o desempenho de vendas de imóveis residenciais novos e para isso são pesquisadas as incorporadoras que possuem imóveis disponíveis à venda.
Segundo a pesquisa, Osasco lidera o ranking com 1.226 lançamentos. Em seguida, aparece Cotia com 914 novos empreendimentos. Barueri e Santana de Parnaíba registram 688 e 160 novos projetos imobiliários.
Ainda conforme a pesquisa do Secovi-SP, foram lançadas em setembro 11.449 unidades residenciais na capital paulista. No acumulado de 12 meses, os lançamentos somaram 95,0 mil unidades.
Imóveis em Osasco e região: mais informações
À reportagem, o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, explicou que o mercado imobiliário tanto em Barueri e região, bem como no país, registrou um bom crescimento, em comparação ao ano anterior. Contudo, pode haver impasses para o próximo ano, em virtude da limitação dos recursos financeiros disponíveis para financiamentos de imóveis.
Osasco lidera o ranking com 1.226 lançamentos (Divulgação/Freepik e TV Brasil)
“O mercado imobiliário da região e do país está crescendo quando olhamos os números de 2024 em relação ao ano passado. Um dos problemas que teremos para o mercado em 2025 é a questão dos recursos da Poupança e do FGTS que são finitos, estão mais caros nos financiamentos às Pessoas Jurídicas, e não terão condições de financiar um provável crescimento do mercado no ano que vem”, explicou Petrucci.
O profissional destacou que as eleições não afetam mais o mercado imobiliário. “Os brasileiros já se acostumaram com eleições a cada dois anos (federal/estaduais/municipais) e sua influência no nosso mercado é cada vez menor, mesmo porque quase 90% do que é ofertado no país são imóveis de primeira aquisição”, ressalta Petrucci.
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