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O desempenho do setor imobiliário em São Paulo este ano deve ser positivo graças aos empreendimentos econômicos. Este foi um dos cenários abor-dados por executivos do Sindicato da Habitação (Secovi-SP) durante a convenção da instituição realizada essa semana.
De acordo com Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP, a previsão de lançamentos de unidades residenciais novas, es-te ano, deve ficar no pata-mar de 28 mil unidades – queda entre 8% e 10% em relação ao ano passado. “Já nas vendas, deve-remos ter um crescimento de 10% a 17%”, completou. Petrucci apontou que os imóveis mais acessíveis – até R$ 240 mil – deverão contribuir para essa alta. Esses empreendimentos tiveram 40% de participação no total das comercializações nos últimos seis meses.
Isso, para ele, ajuda a entender a razão de o metro quadrado de área útil na cidade de São Paulo não avançar: desde 2013 é praticamente o mesmo, de acordo com o economista. Petrucci demonstrou otimismo ao projetar o setor para um prazo maior. “Temos mercado até 2025 para trabalhar, se considerarmos os fundamentos da demanda por imóveis no Brasil”, afirmou, listando os divórcios, casamentos, nascimentos e déficit de moradias como razões.
