Tribunal Superior Eleitoral aponta aumento no número de prefeitas; porém mulheres são apenas 15,5% do total de homens que se elegeram
A política é ainda um ‘terreno’ pouco ocupado pelas mulheres, apesar do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontar que no último pleito, o número de cadeiras que serão ocupadas por elas em 2025 aumentou em comparação com 2020.
Em todo o estado de São Paulo, foram 543 o número de candidatos eleitos, contra 67 mulheres (10,98% do total). Nas 14 cidades da região Oeste da Grande São Paulo cobertas pelo Jornal Giro, nenhuma prefeita foi eleita. Nas câmaras, a representatividade feminina também continua baixa: foram 16 mulheres eleitas, contra 155 homens.
De acordo com dados do Tribunal, 724 mulheres foram eleitas como prefeitas, contra 656 na eleição anterior, em todo o país. Mas, mesmo com essa vitória, as mulheres representam apenas 15,5% do total de homens que se elegeram para as prefeituras. Foram 4.746 os prefeitos eleitos (84,5% do total) no 1º turno.
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Eleitorado Feminino
No último Censo realizado pelo Instituto Brasileira de Geografia e Estatística (IBGE), em 2022, ficou demonstrado que a população brasileira é composta em sua maioria por mulheres: 51,5% da população brasileira é do sexo feminino, enquanto 48,5% é do sexo masculino. A maioria das pessoas aptas a votar também são mulheres. Segundo o TSE, elas representam 52,7% do total.
A ministra do TSE, Cármen Lúcia, disse em entrevistas coletiva de balanço das eleições que se sentia triste em saber que, mesmo sendo a maioria do eleitorado, as mulheres continuavam sendo tão poucas na política. “Acho triste porque mesmo com todas as campanhas que são feitas, nenhuma mulher foi eleita para as capitais dos estados no 1º turno”, declarou.
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