Na sexta-feira (29) o dólar operou em alta de 0,19%, cotado a R$ 6,0005. Pacote fiscal do Governo e números de empregos nos EUA influenciam
A segunda-feira, 2 de dezembro, já começou com o dólar operando em alta. O mercado brasileiro ainda está repercutindo o cenário fiscal brasileiro, mas na expectativa pela divulgação de novos dados econômicos ao longo da semana. As informações são do portal G1. A moeda norte-americana opera a R$ 6,0758, crescimento de 1,24%.
Outro destaque foi o Produto Interno Bruto (PIB) do 3º trimestre no Brasil, além da expectativa com os novos números do mercado de trabalho dos Estados Unidos. Estes números são importantes para ambos os países já que podem determinar os próximos passos dos bancos centrais referente às taxas de juros.
Já o Ibovespa, a bolsa de valores brasileira, a B3, que opera em queda.
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Dólar e Ibovespa: variações
Na sexta-feira, 29 de novembro, o dólar subiu 0,19%, cotada a R$ 6,0005, no maior patamar nominal da história desde o lançamento do Plano Real. E na máxima do dia, o dólar chegou a ser cotado a R$ 6,1156. Resumindo, o dólar acumulou elevação de 3,21% na semana, ganho de 3,79% no mês alta de 23,66% no ano.
Nesta manhã, o Ibovespa caía 0,32%, aos 125.269 pontos. Já na sexta-feira, o índice encerrou em alta de 0,85%, aos 125.668 pontos. Assim, acumulou queda de 2,68% na semana, perdas de 3,12% no mês e recuo de 6,35% no ano.
PIB: semana crucial
O mercado deve ficar atento a alguns números que estão previstos para sair esta semana. No Brasil, destaque para o PIB. A projeção aponta para elevação de 1,4% no período, acumulando avanço de 3,3% na base anual.
Ainda segundo a reportagem do G1, uma atividade muito aquecida pode levar o Banco Central (BC) a promover novas altas e mais intensas na Selic, taxa básica de juros, porque a economia forte tende a gerar mais inflação, principalmente em um ambiente de gastos públicos elevados.
Pacote fiscal do Governo Federal
Como o Jornal Giro noticiou, na última semana, o mercado reagiu negativamente ao pacote de corte de gastos anunciado por Fernando Haddad, ministro da Fazenda, cujo objetivo é o equilíbrio das contas do governo federal.
Relembrando, as medidas preveem corte de R$ 70 bilhões em gastos públicos em 2025 e 2026, chegando a uma contenção de gastos de R$ 327 bilhões até 2030. Para isso, o pacote inclui várias mudanças como no salário-mínimo, em programas sociais, na aposentadoria de militares e em emendas parlamentares. O corte de R$ 70 bilhões era visto com bons olhos pelo mercado financeiro.
Porém, o anúncio do pacote veio junto com uma proposta para isentar da cobrança do Imposto de Renda (IR) os contribuintes que tenham rendimentos de até R$ 5 mil. A medida não caiu bem e gerou dúvidas sobre a eficácia das medidas de contenção de gastos.
O mercado se acalmou um pouco depois que os presidentes da câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disseram que trabalharão para aprovar as medidas de cortes de gastos ainda em 2024, acalmando um pouco o mercado. A fala de Haddad de que pode voltar a analisar o pacote e adotar novas medidas, se necessário, também apaziguou os ânimos.
EUA: dados de postos de trabalho
Já nos Estados Unidos, os dados de emprego são determinantes para as decisões do banco central norte-americano, o Federal Reserve (Fed). Um mercado de trabalho muito forte coloca mais dinheiro na mão da população, o que pode impulsionar a economia e também afetar a inflação. Isso poderia levar o Fed a reduzir seu ritmo de cortes em suas taxas de juros, hoje entre 4,50% e 4,75% ao ano.
Com informações do portal G1.
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