A Associação das Administradoras de Bens, Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC) divulgou nesta quarta-feira (22), que o número de imóveis vazios disponíveis para alugar no Estado aumentou.
De acordo com a pesquisa, antes da pandemia do coronavírus o percentual de vacância era de 18%. Em julho, esse mesmo índice é de 24%. Mais de 70% desses imóveis são destinados à locação residencial. Outros 30% são alugueis de são locais para atividades comerciais.
Em relação às casas e apartamentos para locação residencial, aumentou de 9% para 12% o número de imóveis vazios entre março e julho. Já para os comerciais, o índice foi de 20% antes da pandemia, para 30% neste mês.
O Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi) também divulgou dados onde, mostram que os paulistas vêm encontrando dificuldades em locar imóveis residenciais. Segundo o estudo, o tempo médio entre um apartamento ficar vazio até a assinatura de um novo eram de 39 a 72 dias.
Já para as casas, esse período é de 27 e 51 dias. Nesse mesmo período em 2019, o tempo de espera variava em média de 24 e 49 dias para os apartamentos, e de 18 e 43 dias, para as casas.
Em junho, a AABIC também mostrou através de um estudo que as renegociações de valores de alugueis também aumentou por conta da pandemia do novo coronavírus. No Estado, segundo a pesquisa, um em cada cinco aluguéis residenciais tinham passado por renegociação.
Já a inadimplência que tinha uma média de 1,8% antes da pandemia, subiu para 2,8%.
Segundo a Agência Brasil, a Defensoria Pública de São Paulo não possui uma pesquisa sobre ações para despejos por falta de pagamento de aluguel ou renegociação de valores. O órgão também afirmou que tem atuado nesses casos e que, em algumas situações, decisões judiciais permitiram a redução do valor do aluguel das pessoas que perderam à renda por conta da pandemia em 70%.