O Sindicato dos Professores de Osasco e Região (Sinprosasco) se reuniu na quinta-feira (2) com professores do Centro Universitário Unifieo para orientá -los à manterem a greve e decidirem os próximos passos, diante da crise vivida pela universidade.
Segundo o presidente do Sindicato, Onassis Xavier, vai completar seis meses que os professores não recebem salários e a reitoria diz que só conseguirá quitar as dívidas, após a venda dos imóveis em nome da universidade. ” Então, eles só voltarão quando tudo for pago”, alegou o presidente. Ao todo, são cinco meses sem salários, incluindo o 13º, que também está em atraso.
De acordo com o Sinprosasco, mais de 200 professores, dos 300, aderiram à greve.
De acordo com o reitor do Unifieo, Edmo Alves Menini, o imóvel do campus Narciso Sturlini foi hipotecado e isso dá garantia de recebimento dos salários dos professores. “Temos cerca de nove imobiliárias interessadas, mas com a crise o preço oferecido é complicado, já que temos que prestar contas à curadoria. É uma questão de tempo, será vendido. O que pedimos é que os professores voltem para cumprirmos a obrigação com os alunos. O sindicato tem se mostrado irredutível”, falou.
Segundo o reitor, há um esforço da Fundação para solucionar a situação. Na próxima segunda-feira (6), os alunos do curso de direito retomarão as aulas com todos os professores.
