As salas de cinema do município estão no Shopping Granja Vianna e são administradas pela rede Cinemark.
No início de julho, o Governo de São Paulo autorizou a reabertura desse setor da economia para regiões que apresentassem mais de quatro semanas de estabilidade nos casos de Covid-19, mortes e número de leitos.
Anteriormente, a reabertura de teatros, cinemas e salas de espetáculos estava prevista para a fase cinco (azul) do programa, onde a doença já estaria controlada no Estado.
Com a reabertura, os estabelecimentos do setor cultural deverão seguir protocolos estabelecidos pelo Estado. São eles:
- Ocupação máxima deve ser de 40%.
- Público deverá permanecer sentado.
- Uso de máscara obrigatório.
- Venda de ingressos exclusivamente on-line.
- Assentos devem ser marcados, respeitando o distanciamento social.
- Alimentos e bebidas não poderão ser consumidos nos estabelecimentos.
- Adoção de protocolos específicos.
- Eventos deverão controlar o acesso e o número de pessoas, observando a lotação máxima.
- Funcionamento de até 6 horas por dia.
Cotia tem, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela prefeitura nessa sexta (24), 2.665 casos confirmados e 140 mortes por Covid-19.
São Paulo
Durante uma coletiva de imprensa realizada no Palácio dos Bandeirantes nesta sexta-feira (24), o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), anunciou que mesmo com a autorização do Governo Estadual para a reabertura de estabelecimentos culturais na capital, eles não serão reabertos nesta segunda.
Segundo Covas, esses estabelecimentos só poderão voltar a funcionar quando a cidade entrar na fase quatro (verde, abertura parcial) do programa de flexibilização econômica.
“Em relação à área cultural, a Vigilância Sanitária do município pediu para que esperássemos o município entrar na fase verde para poder liberar a área cultural aqui na cidade. Nós já estamos com o protocolo pronto, mas a Vigilância insistiu que a gente aguardasse a fase verde”, disse Covas.
No total, o País tem cerca de 300 mil empreendimentos culturais. De acordo com entidades do setor, 40% deles estão no Estado de São Paulo. Devido à pandemia, o setor cultural é uma das atividades econômicas mais prejudicadas pelas medidas de restrições de combate ao coronavírus.
Eventos cancelados
Na mesma coletiva, Covas comunicou o cancelamento da realização presencial de dois grandes eventos na cidade: a Parada LGBTQ+ e a Marcha para Jesus. Também foi anunciado o adiamento do Carnaval 2021 e o Grande Prêmio (GP) do Brasil de Fórmula 1, em Interlagos.
“Apesar de uma queda [nos registros de casos e mortes] e da cidade estar evoluindo no Plano São Paulo, nós ainda estamos enfrentando a pandemia. Então, os anúncios de hoje são de cancelamento de grandes eventos”, disse Covas.
A Marcha para Jesus e a Parada LBGTQ+ já haviam sido adiadas para novembro e agora foram oficialmente canceladas.
Em junho, a Parada foi realizada de forma virtual. Na coletiva, o prefeito agradeceu a organização do evento por decidir junto à prefeitura pelo cancelamento do evento.
“A Parada no ano passado juntou três milhões de pessoas e trouxe um benefício para a cidade de R$ 404 milhões. Eu gostaria de agradecer a organização da Parada por entender esse motivo devido ao momento em que a cidade vive e cancelar a realização de forma voluntária para esse ano de 2020”, destacou Covas.
Já a Marcha contou com uma carreata.
“No ano passado, a Marcha para Jesus juntou também três milhões de pessoas e trouxe um benefício econômico para cidade de R$ 217 milhões. A organização da Marcha já afirmou que não fará em 2 de novembro de forma presencial. Nos próximos dias vão apresentar para a prefeitura outro formato que não será de forma presencial”, explicou o prefeito.
Ainda não há confirmação sobre o adiamento ou cancelamento da Marcha Para Jesus de Osasco.