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Caso Vitória Gabrielly: TJSP nega recurso e mantém casal acusado de homicídio preso

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Um quarto suspeito também foi preso e virou réu pelo caso, mas ainda não foi julgado (Divulgação/Reprodução-TV Globo)

Moradora de Araçariguama tinha 12 anos quando desapareceu, em 2018, após sair de casa para andar de patins. Seu corpo foi encontrado oito dias depois. Crime em cidade da região comoveu o País

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) negou o recurso de defesa do casal Bruno Oliveira e Mayara Abrantes, e manteve a condenação a 36 anos de prisão por participarem do assassinato da menina Vitória Gabrielly, em junho de 2018, na cidade de Araçariguama. A sentença foi divulgada na quinta-feira (8), segundo o portal de notícias “G1”.

A sentença foi definida em primeira instância pelo juiz Flávio Roberto de Carvalho, em 9 de novembro de 2021. O casal foi indiciado pelos jurados por homicídio, sequestro e ocultação de cadáver com qualificadoras. O magistrado também destacou que a postura dos réus, ao aceitarem o sequestro de uma criança como pagamento de dívida de droga, estavam cientes que cometeram o homicídio.

“O castigo para a família é perpétuo. Só restará saudade e as flores no cemitério. O réu, dentro da lei de execução penal brasileira, uma das piores legislações do mundo, uma verdadeira celebração da impunidade conseguirá benefícios com o tempo”, disse Flávio Roberto de Carvalho.

Segundo o “G1”, o advogado que defende a dupla, Clayton Wesley de Freitas Bezerra, irá recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e pedir a anulação do júri.

Relembre o caso
A adolescente Vitória Gabrielly, de 12 anos, havia sido vista pela última vez na rua Tocantins, no bairro Vila Nova, no dia 8/07/2018. De acordo com o boletim de ocorrência, a jovem saiu de casa às 13h30 para andar de patins em frente a um ginásio. As buscas começaram às 19h quando a mãe soube que a filha não estava na casa da tia.

A Polícia Civil de Araçariguama encontrou o corpo da adolescente por volta das 13h de sábado (16/07/2018), na estrada da Aparecidinha, bairro Caxambu, em Araçariguama. O crime comoveu o País. Três pessoas foram presas e indiciadas por homicídio doloso suspeitas de envolvimento no crime. Um quarto suspeito também foi preso e virou réu pelo caso, mas ainda não foi julgado.

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