A Polícia Civil prendeu, nesta quarta-feira (16), o acusado de matar a escrivã da Polícia Civil Liliane Júlia do Nascimento, primeira vítima identificada entre os corpos encontrados em um cemitério clandestino na cidade de Carapicuíba. O suspeito foi capturado em uma ilha deserta no litoral paulista.
Segundo as investigações, o cemitério clandestino era usado por uma facção criminosa para enterrar pessoas assassinadas após julgamento do chamado “tribunal do crime”. Em depoimento inicial, o criminoso com total frieza deu detalhes da brutalidade e como agia nos julgamentos do crime.
Esse é o segundo acusado preso por participação em matar e enterrar as vítimas no cemitério clandestino. No dia 6 deste mês, Mauro dos Santos de Oliveira, mais conhecido como Rincon, de 49 anos, foi preso também pelo envolvimento nas mortes na cidade. O caso segue em investigação no 1º DP de Carapicuíba.
O cemitério e morte
Uma escrivã da Polícia Civil lotada no município de Jandira foi a primeira vítima identificada do cemitério clandestino do crime organizado, localizado em terreno na rua José Guardino, Carapicuíba, pelo Instituto Médico Legal de Osasco.
A identificação da agente de segurança ocorreu na madrugada de terça-feira, 1º de fevereiro. Até a ocasião, cinco corpos haviam sido localizados. Segundo as autoridades policiais, o local ainda pode ter dezenas de outros cadáveres.