A Câmara Municipal de São Paulo aprovou, nesta quarta-feira (8), a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a comercialização de bebidas alcoólicas adulteradas com metanol. O requerimento foi apresentado pela vereadora Zoe Martínez (PL) na última quinta-feira (2).
O grupo será formado por sete membros, que ainda serão indicados pelos líderes das bancadas. Esta será a quinta CPI atualmente em andamento na Câmara paulistana, atingindo o número máximo permitido pelo regimento interno. As outras comissões em funcionamento são as CPIs dos Pancadões, Habitação de Interesse Social (HIS), Jardim Pantanal e Íris.
A abertura da investigação ocorre em meio ao aumento dos casos de intoxicação por metanol no estado. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), dez mortes estão sendo investigadas por possível relação com o consumo de bebidas adulteradas — três delas já foram confirmadas.

Apesar do alerta, o governo estadual informou que 38 casos suspeitos foram descartados após análises clínicas e epidemiológicas. Outros 35 continuam sob investigação, enquanto 85 notificações já foram totalmente descartadas.
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A CPI pretende apurar a origem das bebidas contaminadas, a atuação de possíveis quadrilhas na falsificação e as falhas na fiscalização de produtos comercializados em bares, depósitos e comércios populares da capital.
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