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O Brasil se destaca como o segundo maior fabricante mundial de ar-condicionado. O crescimento da economia e o aumento das ondas de calor foram cruciais para esse feito. Jorge Nascimento, presidente da Eletros, destacou que a indústria de eletroeletrônicos cresceu 29% em 2024, com a produção de ar-condicionado alcançando 5,9 milhões de unidades. Este artigo explora como esses fatores contribuíram para o crescimento do setor e as expectativas para o futuro.
- Brasil é agora o segundo maior fabricante de ar-condicionado do mundo.
- A produção aumentou 38% de 2023 para 2024, totalizando 5,9 milhões de unidades.
- O crescimento econômico e as ondas de calor impulsionaram as vendas.
- A indústria de eletroeletrônicos cresceu 29% em 2024.
- A expectativa é repetir ou até aumentar a produção em 2025.
Brasil Alcança Nova Marca na Indústria de Ar-Condicionado
Crescimento Impressionante na Produção
Em 2024, o Brasil se destacou como o segundo maior fabricante mundial de ar-condicionado, superando outras nações e ficando atrás apenas da China. Esse crescimento é atribuído ao aumento das ondas de calor e à recuperação da economia nacional. A produção de ar-condicionado no país atingiu um recorde de 5,9 milhões de unidades, representando um crescimento de 38% em comparação com o ano anterior.
Fatores que Contribuíram para o Sucesso
Jorge Nascimento, presidente da Eletros, apontou dois elementos principais que impulsionaram esse desempenho. O primeiro é econômico: com a geração de novos empregos e a melhoria no controle da inflação, o poder de compra da população aumentou. Além disso, a redução das taxas de juros facilitou o acesso a esses produtos, muitas vezes adquiridos por meio de parcelamento. É essencial que as parcelas caibam no orçamento das famílias.
O segundo fator é de natureza climática. Com o aumento das temperaturas, a população priorizou o conforto e o bem-estar em suas residências, levando a uma demanda crescente por sistemas de climatização.
Expectativas Futuras
Durante uma conversa recente com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Nascimento enfatizou a importância de manter um ambiente econômico estável e próspero. Ele destacou a necessidade de um ajuste fiscal cuidadoso e do controle da inflação, além de uma gestão adequada das taxas de juros. Se essas questões forem tratadas com a mesma atenção que tiveram no primeiro semestre do ano passado, a expectativa é que a produção de ar-condicionado se mantenha nos níveis de 2024. Em um cenário mais otimista, há a possibilidade de um crescimento de até 10%.
O Papel da Eletros na Indústria
A Eletros, associação que representa 36 empresas do setor, desempenha um papel fundamental na indústria de eletroeletrônicos do Brasil. Juntas, essas empresas empregam cerca de 200 mil trabalhadores e são responsáveis por 3% do Produto Interno Bruto (PIB) da indústria nacional. Essa contribuição é significativa, especialmente em um momento em que a economia brasileira busca se recuperar e crescer. A criação de empregos em eventos como o Carnaval também reflete o potencial do setor.
Desafios e Oportunidades
Apesar do sucesso, a indústria de ar-condicionado enfrenta desafios. A necessidade de inovação e a adaptação às novas tecnologias são essenciais para continuar competindo no mercado global. Além disso, a sustentabilidade e a eficiência energética estão se tornando cada vez mais importantes para os consumidores e para as regulamentações governamentais, refletindo uma tendência crescente em diversas indústrias.
