Após a conquista da medalha de bronze no judô por equipes e a prata da Rebeca Andrade no salto, o Brasil chegou à nove medalhas; veja mais
O Brasil vem fazendo história nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Neste sábado (03), o país conquistou mais duas medalhas na competição: a medalha de prata na ginástica artística e o bronze com o judô.
Após a conquista da medalha de bronze no judô por equipes e a prata da Rebeca Andrade no salto, o Brasil chegou à nove medalhas e atualmente se encontra em 20º lugar no ranking geral.
O primeiro triunfo ocorreu com o judô por equipes. A equipe brasileira venceu a Itália por 4 a 3 na emocionante disputa, que foi decidida por meio de desempate final.
Rafael Macedo, Beatriz Souza e a própria Rafaela Silva marcaram os pontos do Brasil, mas a Itália empatou em três a três. William Lima, Leonardo Gonçalves e Ketelyn Quadros perderam suas respectivas lutas.
Rafaela Silva foi responsável pela luta decisiva que garantiu o bronze. (Miriam Jeske/COB)
Coube então a Rafeal, na luta extra, marcar o ponto decisivo que garantiu o Brasil. De volta ao tatame, com um rápido wazari, a esportista carioca deu a vitória aos brasileiros.
Com isso, o judô tem quatro medalhas. O ouro de Beatriz Souza, a prata de William Lima e o bronze de Larissa Pimenta, e, agora, o bronze por equipes.
Leia Mais: Beatriz Souza vence israelense no judô e fatura o ouro
“Quando a gente estava fazendo a preparação, a gente viu o quanto todo mundo queria, o quanto essa medalha inédita era importante para o judô brasileiro, para o nosso legado. Tem gente que está na primeira Olimpíada, tem gente que está na última e a gente sabia o quão especial seria essa medalha. Então a gente ia jantar, ia almoçar e fazendo estratégia, quem pode cruzar com quem, ‘dá pra gente chegar nessa medalha’, então a gente acreditou até o final”, afirmou Rafaela Silva.
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Dez atletas recebem a medalha em Paris. São eles: Larissa Pimenta (-57kg), Rafaela Silva (-57kg), Ketleyn Quadros (-70kg), Beatriz Souza (+70kg), Daniel Cargnin (-73kg), Willian Lima (-73kg), Rafael Macedo (-90kg), Guilherme Schimidt (-90kg), Leonardo Gonçalves (+90kg) e Rafael Silva (+90kg).
Brasil conquista a prata com Rebeca Andrade
Neste sábado (03), na Arena Bercy, Rebeca Andrade cravou mais uma vitória e se tornou vice-campeã olímpica do salto, atrás apenas do fenômeno norte-americano Simone Biles.
Com o resultado, a jovem, de 25 anos, foi elevada ao seleto grupo de lendas do país com cinco medalhas nos Jogos Olímpicos, ao lado dos velejadores Robert Scheidt (dois ouros, duas pratas e um bronze) e Torben Grael (dois ouros, uma prata e dois bronzes).
Além da prata deste sábado, Rebeca foi vice-campeã olímpica do individual geral e bronze por equipes em Paris 2024. Em Tóquio 2020, ela foi campeã do salto e vice do individual geral. Vale lembrar que ela ainda disputa outras duas finais na segunda-feira (5) e pode ultrapassá-los: trave e solo.
Ginasta Rebeca Andrade conquistou a prata na final do salto nos Jogos Olímpicos (Wander Roberto/COB)
Rebeca entrou na Arena Bercy como então campeã olímpica do salto, uma das provas nas quais Biles não competiu no Japão por questões de saúde mental. A expectativa, no entanto, estava muito mais nos ombros da americana, que nas classificatórias, na final por equipes e do individual geral executou o Biles II, de dificuldade 6.4.
Na final do aparelho, as oito finalistas saltam duas vezes, e a nota final é a média das apresentações. Biles cumpriu seu papel e, com o Biles II e um Cheng, obteve média de 15.300, que lhe rendeu o ouro da prova. O bronze ficou com outra americana, Jade Carey.
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