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Black Friday: 37% dos consumidores querem gastar mais de R$ 1.000

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O resultado indica um cenário de maior disposição de consumo (Divulgação/Pexels)

De acordo com pesquisa realizada por Promobit e Méliuz, ambos do grupo CASH3, 37% dos consumidores querem gastar mais de R$ 1.000 na Black Friday 2025, sendo que 15% tem a intenção de desembolsar mais de R$ 3.000 em suas compras. O valor representa um avanço de 19% em relação à edição anterior, quando 31% afirmaram ter ultrapassado a marca de R$1.000 na edição da promoção do ano passado.

O resultado indica um cenário de maior disposição de consumo e aponta para um crescimento do ticket médio durante a Black Friday, que em 2024 foi de R$ 515, reforçando o otimismo do varejo durante a principal data do e-commerce brasileiro.

O e-commerce continua dominando na Black Friday: 71% dos consumidores afirmam preferir comprar online, impulsionados pela facilidade de encontrar ofertas, preços mais competitivos e a comodidade da entrega em casa. Somente 3% dos respondentes disseram preferir comprar em lojas físicas.

O estudo foi realizado com mais de 1.500 usuários e margem de erro de 3%.

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Black Friday: planejamento

A pesquisa da CASH3 mostrou ainda que os consumidores estão se planejando com mais antecedência: 45% iniciaram a pesquisa de preços já no mês de agosto, enquanto 40% se sentem seguros em comprar assim que aparecer uma boa oferta.

Pensando nisso, as lojas online estão oferecendo preços promocionais desde o início do semestre. No Promobit – comunidade de compras do Brasil com quase 4 milhões de usuários -, o volume de ofertas postadas aumentou em 15% entre agosto e outubro em comparação ao trimestre anterior, e 74% quando comparado com o mesmo período de 2024.

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Faça pesquisa prévia dos preços na Black Friday (Divulgação/Pexels)

Eletrodomésticos lideram

Das pessoas que responderam ao estudo este ano, 34% pretendem adquirir produtos da lista de desejos, 24% miram em novos bens duráveis e 17% têm como motivação principal a substituição destes itens, dinâmica que tende a elevar o valor médio gasto na data. A flexibilidade do orçamento também contribui para essa tendência, já que 24% ainda não definiu um teto de gastos para a Black Friday deste ano, ampliando o potencial para compras de valores mais altos quando surgem descontos realmente vantajosos.

Os eletrodomésticos lideram a intenção de compra (15%) das pessoas que responderam a pesquisa, seguidos por smartphones (13%), eletrônicos – como caixas de som e impressoras (13%) -, além d e notebooks/computadores (8%). Roupas também aparecem ente os preferidos (7%).

Entre os itens não duráveis, perfumes e cosméticos lideram (21%), enquanto viagens (11%), produtos de limpeza e itens do dia a dia (8%), suplementos alimentares (7%) e bebidas alcoólicas (6%) completam a lista dos mais desejados.

Frete grátis

O principal motivador para quem compra na Black Friday é o frete grátis, citado por 13% dos respondentes. A confiança no desconto também pesa na decisão: 13% busca o menor preço dos últimos meses e 11% afirma só comprar se identificar ofertas realmente verdadeiras, com redução comprovada de valor. O parcelamento sem juros (10%) segue como diferencial para quem precisa ajustar o orçamento sem adiar a compra.

Sites e aplicativos das lojas lideram como principais fontes de informação sobre ofertas (19%), seguidos de anúncios online (13%), buscadores de compras (12%) e do próprio Google (10%). Grupos de ofertas no WhatsApp e Telegram (8%), também ganham espaço.

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