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Barueri: Centro de Hemodiálise estende horário de atendimento

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O terceiro turno funciona das 16h âs 20h (Lourivaldo Fio/Secom Barueri)

Atualmente, mais de 250 pacientes são submetidos ao tratamento na unidade. Ao todo, são 68 máquinas disponíveis, com capacidade diária de três sessões cada uma

Para os pacientes que realizam hemodiálise em Barueri, uma boa notícia. Já está em funcionamento, das 16h às 20h, o terceiro turno no Centro de Hemodiálise Dra. Sandra Vicenza Sarno, prédio anexo ao Hospital Municipal de Barueri (HMB) Dr. Francisco Morán, na Vila Porto. O tratamento é voltado para pessoas que possuem doença renal.

O primeiro turno é das 6h às 10h e o segundo das 11h às 15h. Hoje, são 258 pessoas submetidas ao tratamento no Centro de Hemodiálise. Ao todo, há 68 máquinas, incluindo quatro reservas, com capacidade para três sessões diárias cada uma. Há ainda duas máquinas para atendimento de urgência, beira leito na UTI, destinadas a pacientes internados no HMB.

O Centro de Hemodiálise funciona de segunda a sábado. Diariamente, a unidade de saúde realiza em torno de 200 atendimentos. Em janeiro deste ano, foram registrados 3.202 atendimentos.

O Centro de Hemodiálise não tem fila de espera para o tratamento. “Observamos que houve um crescimento de pacientes no período pós-covid-19 que deixou pessoas com sequelas, principalmente as mais idosas, diabéticas e hipertensas, que já tinham complicações e foram perdendo a função renal”, explica Genivaldo Medeiros dos Santos, responsável técnico de enfermagem,

Atendimento humanizado  
O tempo de tratamento vai depender do perfil bioquímico do paciente. “Se ele está com creatinina, ureia e potássio elevados, provavelmente precisará de quatro horas diárias de diálise por três vezes na semana”, exemplifica Santos, que acrescenta: “A hemodiálise é importante para o cidadão ter uma vida normal. O paciente vive tranquilamente de 20 a 40 anos.”

O profissional de enfermagem destaca que o atendimento é humanizado desde o recebimento dos pacientes, passando pela coleta de exames, explicação de como funciona o sistema de tratamento de hemodiálise, apoio da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (Sads), lanches preparados pela equipe de nutricionistas, até o tratamento da água para fazer a filtragem do sangue.

Morador do Jardim Maria Helena, Icleone Willian Emerick está no Centro de Hemodiálise há dois anos. Antes, realizava sessões no bairro da Lapa, em São Paulo, há 12 anos. “Para mim aqui é muito melhor. O atendimento é muito bom. Faço a maioria dos meus exames aqui no HMB. Com o terceiro turno posso resolver muitas coisas, como ir ao banco e pagar contas durante o dia”, disse o paciente, que está na fila para transplante no Hospital das Clínicas (HC).