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Após ser agredida e impedida de fazer programa, travesti mata companheiro em Carapicuíba

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Polícia não aceitou versão de legítima defesa da travesti (Divulgação/GESP)

Uma travesti de 23 anos assassinou seu companheiro, de 33 anos, após ser agredida e proibida de fazer um programa na avenida Inocêncio Seráfico, em Carapicuíba. O crime ocorreu na última sexta-feira (9).

De acordo com o boletim de ocorrência, Luana A., de 23 anos, estava com seu companheiro em um bar. Ela sairia para prestar o serviço sexual quando D.O., de 33 anos, a proibiu e começou a agredi-la. Segundo a jovem, ela já vinha sofrendo violência de seu marido há algum tempo, no entanto, no dia do crime ela não suportou as agressões, se dirigiu ao balcão do bar, pegou um canivete e desferiu golpes contra o companheiro. 

Na sequência, ela foi até a Base Comunitária da Polícia Militar (PM) e contou a sua versão aos militares, que foram até o local e encontraram o homem sem vida. Na delegacia, Luana alegou que agiu em legitima defesa, porém, o delegado de plantão não aceitou a versão, levando em conta que mesmo ela tendo marcas que sugerem violência mútua, assumiu o risco em tirar a vida da vítima. 

O caso foi registrado no 1º DP de Carapicuíba como homicídio simples. A travesti passou por audiência de custódia e teve a prisão em flagrante convertida em preventiva. 

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