Conceito Aging in Place traz soluções que visam aumentar a autonomia, o conforto e a qualidade de vida na fase madura; saiba mais
Você sabe o que é Aging in Place? O conceito traz soluções que visam a autonomia, o conforto e a qualidade de vida na fase madura. Há exemplos ao redor do mundo que mostram como o Aging in Place vem sendo implementado com sucesso em projetos imobiliários. “Um deles é o Village to Village Network, nos Estados Unidos, modelo comunitário que oferece suporte local para ajudar os idosos a permanecerem em suas casas, com serviços como transporte e assistência doméstica”, conta Camila Pupo, sócia do escritório Rubio Luongo Arquitetos.
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Aging in Place: projetos de sucesso
Camila dá exemplos de alguns empreendimentos no exterior que utilizam o conceito. Confira:
- Humanitas Apartments (Roterdã, Holanda): integra idosos e estudantes jovens, proporcionando moradia e suporte social em ambiente inclusivo.
- Teresian House (Austrália): caracteriza-se pelo design biofílico*, com ampla integração de áreas verdes para melhorar o bem-estar dos moradores.
- Bader House (Áustria): destaca-se por sua residência coletiva, que promove integração comunitária e conexão com a natureza.
- ExtraCare Charitable Trust Villages (Reino Unido): oferece vilas residenciais que proporcionam suporte conforme necessário, com foco em atividades sociais e bem-estar.
- Almere Oosterwold (Holanda): comunidade autossuficiente, conhecida pelo design flexível que permite adaptações ao longo da vida dos moradores.
- Senior Cohousing Project (Dinamarca): habitação compartilhada que promove interação social e solidariedade entre os idosos.
- Maggie’s Centres (Reino Unido): consistem em centros de apoio para idosos e pessoas com doenças crônicas, com design biofílico que cria um ambiente seguro e acolhedor.
Exemplo nacional
Um exemplo interessante na cidade de São Paulo é o empreendimento Matture, criado pela Rubio Luongo Arquitetos para a Construtora Matushita. O projeto foi desenvolvido considerando o conceito Aging in Place e conta com várias características focadas na mobilidade e no bem-estar dos moradores. “São diversas as áreas comuns adaptadas com corredores largos, rampas acessíveis, pisos antiderrapantes, sinalização tátil, visual e sonora que garantem entretenimento e convivência”, conta Camila Pupo.
O empreendimento possui piscinas aquecidas e vestiários; academia com estúdio de pilates; sala de atividades; espaço Pet com área verde; salão de festas; espaço gourmet e churrasqueira com área aberta e horta de temperos; coworking; salão de beleza; salas de fisioterapia e consultório; lavanderia e aquário.
A área privativa dos apartamentos do empreendimento da capital paulista é de 52 m², com possibilidade de unificação para unidades de 104 m². “Todos as unidades garantem 100% de acessibilidade, garantindo acessibilidade e conforto, tanto nas áreas comuns como nas unidades habitacionais”, explica ela. Confira, abaixo, alguns dos itens:
- Portas com largura mínima de 80 cm e espaços de manobra de 1,50 m em pontos estratégicos.
- Banheiros com box sem desnível e barras de apoio próximas ao vaso sanitário e ao chuveiro.
- Cozinha e área de serviço abertas, garantindo fácil circulação e acesso aos equipamentos.
- Os dormitórios garantem espaço de circulação de 90 cm em torno da cama e giro de 360°, além de interruptores e tomadas em altura acessível.
- O design biofílico – busca conectar as pessoas com a natureza, tonando os ambientes mais saudáveis e aconchegantes.
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