A jogadora de vôlei Tandara Caixeta, integrante do time Osasco São Cristovão, foi condenada na segunda-feira (23), pelos três auditores do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-AD), em sessão online que durou quase oito horas. A atleta, de 33 anos, havia sido suspensa preventivamente nas Olimpíadas de Tóquio em 2021 pelo uso de Ostarina, substância que faz parte da classe dos anabolizantes.
A jogadora ainda pode recorrer à Corte Arbitral do Esporte(CAS), na Suíça. Em suas redes sociais, a atleta disse que irá continuar lutando para provar sua inocência. “Apesar de termos provas mais do que suficientes que mostram que fui contaminada, tive uma condenação injusta, desproporcional e precedida de um estranho vazamento de um processo que deveria ser sigiloso. Em todo caso, vamos recorrer ao Plenário para que a justiça seja, de fato, reestabelecida.”, disse Tandara em seu Twitter.
Possível futuro na carreira política
A ponteira, que continua ligada ao time osasquense, pode perder as próximas três temporadas da Superliga e também os Jogos Olímpicos de Paris, em 2024. Se a punição de Tandara for mantida, a atleta só poderá voltar a jogar com 37 anos de idade.
No dia 4 de maio, a atleta anunciou sua pré candidatura como deputada federal pelo MDB de São Paulo, com o apoio do diretório municipal de Osasco. Desde o afastamento das quadras, Tandara vem se dedicando a carreira política e o possível desligamento do Osasco São Cristóvão, que não quis se pronunciar sobre permanência da atleta para a próxima temporada, diminuem as chances de voltar às quadras, já que ela possui um dos maiores salários do elenco, segundo portal “Terra”.
*Com informações do portal “Terra”