“A Superlua é um evento decorrente da coincidência de dois fatos astronômicos. O primeiro é que a Lua não gira em torno da Terra em formato de circunferência, mas em uma órbita um pouquinho achatada. Então, ela tem de estar no ponto mais próximo da Terra, que chamamos de perigeu, e ao mesmo tempo na fase cheia”, explica o coordenador do projeto Astro&Física do Instituto Federal de Santa Catarina e doutor em Física pela Universidade Federal catarinense (UFSC), professor Marcelo Schappo. A distância média entre a Lua e a Terra é de cerca de 385 mil quilômetros.
De acordo com o astrólogo que cunho o termo em 1976, o norte-americano Richard Nolle, o perigeu acontece regularmente a cada 28 dias, sendo a ocorrência da Lua cheia no momento exato é mais rara. Em 2020 o fenômeno já ocorreu três vezes, em 9 de fevereiro, 9 de março e 8 de abril. Sua última aparição será ainda essa semana e só voltará acontecer em 27 de abril em 2021.
Para ver esse fenômeno, que se inicia nesta terça-feira, basta olhar para o leste desde o pôr do sol. Para aqueles que desejam fotografa-lo, o ideal é ir até um ponto alto da cidade ou com a visão horizonte livre, pois prédios, montanhas e árvores podem atrapalhar o registro.