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Salário mínimo paulista pode chegar a R$ 1.804. Saiba quem tem direito

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Tem direito ao salário mínimo paulista 70 categorias profissionais (Divulgação/Governo de SP)

Atualmente, o salário mínimo do Estado de São Paulo está em R$ 1.640,00

O projeto de lei (PL) que altera o salário mínimo paulista para R$ 1.804,00 já está na Assembleia Legislativa (Alesp). Para entrar em vigor, o novo valor precisa ser aprovado nas comissões e no plenário da Alesp. Hoje, ele está em R$ 1.640,00. As informações são do portal Exame.

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Novo valor depende de aprovação na Alesp (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Salário mínimo: quase 19% maior que o piso nacional

O novo valor representa aumento de 10% em relação ao piso salarial atual, além de ser 18,84% superior ao mínimo brasileiro, fixado em R$ 1.518,00. O salário mínimo paulista foi criado em 2007.

O Governo de SP afirma que esta é a terceira vez consecutiva que o reajuste proposto para o salário mínimo paulista supera a inflação acumulada no período. Segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), a proposta é superior à inflação acumulada no último ano, de 4,77%, representando ganho real à classe trabalhadora. Desde 2022, último ano antes da atual gestão, o crescimento do piso estadual soma 40,5%, ante uma inflação de 15,10% nos últimos três anos.

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O novo valor representa aumento de 10% em relação ao piso salarial atual paulista (Divulgação/Freepik)

Quem tem direito

O salário mínimo do Estado de São Paulo vale para 70 classes de trabalhadores. Confira a lista:

  • Trabalhadores domésticos
  • Cuidadores de idosos
  • Serventes
  • Trabalhadores agropecuários e florestais
  • Pescadores
  • Contínuos
  • Mensageiros e trabalhadores de serviços de limpeza e conservação
  • Trabalhadores de serviços de manutenção de áreas verdes e de logradouros públicos
  • Auxiliares de serviços gerais de escritório
  • Empregados não especializados do comércio, da indústria e de serviços administrativos
  • Cumins
  • “Barboys”
  • Lavadeiros
  • Ascensoristas
  • Motoboys
  • Trabalhadores de movimentação e manipulação de mercadorias e materiais e trabalhadores não especializados de minas e pedreiras
  • Operadores de máquinas e implementos agrícolas e florestais, de máquinas da construção civil, de mineração e de cortar e lavrar madeira.
  • Classificadores de correspondência e carteiros
  • Tintureiros
  • Barbeiros
  • Cabeleireiros
  • Manicures e pedicures
  • Dedetizadores
  • Vendedores
  • Trabalhadores de costura e estofadores
  • Pedreiros
  • Trabalhadores de preparação de alimentos e bebidas, de fabricação e confecção de papel e papelão
  • Trabalhadores em serviços de proteção e segurança pessoal e patrimonial
  • Trabalhadores de serviços de turismo e hospedagem
  • Garçons
  • Cobradores de transportes coletivos
  • “Barmen”
  • Pintores
  • Encanadores
  • Soldadores
  • Chapeadores
  • Montadores de estruturas metálicas
  • Vidreiros e ceramistas
  • Fiandeiros
  • Tecelões
  • Tingidores
  • Trabalhadores de curtimento
  • Joalheiros
  • Ourives
  • Operadores de máquinas de escritório
  • Datilógrafos
  • Digitadores
  • Telefonistas
  • Operadores de telefone e de “telemarketing”
  • Atendentes e comissários de serviços de transporte de passageiros
  • Trabalhadores de redes de energia e de telecomunicações
  • Ajustadores mecânico
  • Montadores de máquinas
  • Operadores de instalações de processamento químico e supervisores de produção e manutenção industrial
  • Administradores agropecuários e florestais
  • Trabalhadores de serviços de higiene e saúde
  • Chefes de serviços de transportes e de comunicações
  • Supervisores de compras e de vendas
  • Agentes técnicos em vendas e representantes comerciais
  • Operadores de estação de rádio e de estação de televisão, de equipamentos de sonorização e de projeção cinematográfica.
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Cuidadores de idosos têm direito ao piso salarial paulista (Divulgação/Pexels)

Com informações do portal Exame.

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