O aumento vertiginoso do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), indicador utilizado para corrigir contratos de locação, cresceu 33,8% no acumulado dos últimos 12 meses, e tem influenciado a disparada nas vendas de imóveis residenciais localizados na Grande SP e também nos municípios que fazem parte do consórcio Cioeste. Com o aluguel cada vez mais caro, milhares de famílias têm optado pelo financiamento imobiliário, principalmente em regiões que ofereçam qualidade de vida, proximidade com a capital paulista, infraestrutura, segurança, ampla rede de comércios e serviços, além de instituições de ensino. “Exatamente o que cidades como Barueri e Santana de Parnaíba oferecem, por isso são tão procuradas”, pondera Raphael Sampa, fundador da SF Brokers, especializada em intermediação imobiliária.
Prova disso é o que ocorreu na semana passada no empreendimento Shape Alphaville, localizado no 18 do Forte, um dos bairros nobres mais desejados de Barueri. Somente no último fim de semana, 80% do empreendimento residencial da Módena Cipel foi comercializado. “O sucesso de vendas do Shape Alphaville fortalece o propósito da Módena Cipel em desenvolver empreendimentos diferenciados, que desafiam a arquitetura tradicional e mudam a paisagem”, comemora Marcelo Clemente, diretor de incorporação da Módena Cipel.
Metro quadrado incomparável em Alphaville
Em entrevista à reportagem, Raphael Sampa revela que o preço do metro quadrado dos imóveis residenciais verticais oferecidos em bairros como Alphaville, quando comparado ao mesmo tipo de produto ofertado em regiões nobres da capital paulista, tem explicação: oferta de terrenos disponíveis. “Para as construtoras e incorporadoras, encontrar terreno em São Paulo com boa localização e preço rentável tem sido tarefa cada vez mais difícil”.
Na visão do especialista, atualmente, o comprador que deseja investir em um imóvel com cerca de 100 metros quadrados, de 2 e 3 dormitórios, paga, em média, R$ 8.500,00 o metro quadrado em Alphaville. Já na Vila Nova Conceição, em São Paulo, o mesmo tipo de produto custa cerca de R$ 35.000,00 o metro quadrado. “Em tempos de pandemia, em que não há mais a necessidade de morar tão próximo ao trabalho, os compradores têm deixado a capital em busca de regiões como Alphaville”, sintetiza.
Cotia acompanha tendência
Movimento parecido tem ocorrido na Granja Viana, bairro de alto padrão localizado em Cotia, que possui semelhanças com Alphaville. É o que afirma Camilo Dinatali, diretor comercial da incorporadora Ekko Group. “Atualmente, os compradores de imóveis têm encontrado na Granja Viana produtos compatíveis aos oferecidos no bairro vizinho, a partir de R$ 7.000,00 o metro quadrado”, destaca. Quando Dinatali diz “produtos”, leia-se empreendimentos residências horizontais e verticais, que priorizam a inovação, qualidade de vida e segurança, além de oferecer vagas espaçosas, ambientes integrados e inteligentes.
É o caso do recém-lançado Ekko Live 2, que mescla apartamentos e casas de 114 a 172 metros quadrados, 3 a 4 dormitórios e piscina privativa. Ainda sobre a Granja Viana, Camilo também ressalta que menos de 30% das residências no bairro são representadas por imóveis verticais, ou seja, ainda há muito espaço para o desenvolvimento ordenado e responsável.
“Osasco vive um novo momento”
Outra cidade em que a companhia Ekko Group possui forte atuação é Osasco, que segundo Dinatali, vive um novo momento. “Osasco vem sofrendo uma transformação sem precedentes nos últimos anos, com parques revitalizados, região central sendo reformada, asfalto reforçado, sem contar os incentivos fiscais que têm atraído empresas de grande porte”, diz.
Com mais gente empregada, o setor imobiliário será amplamente beneficiado, uma vez que o imóvel próprio faz parte do desejo de dez entre dez famílias brasileiras. Na cidade, Camilo aponta para o fato que o preço do metro quadrado praticado pela Ekko Group, ainda possui custo-benefício competitivo, com imóveis nos bairros mais disputados da cidade como e o caso do Bela Vista, Vila Yara, Presidente Altino e São Francisco, tendo uma variação de R$ 7.500,00 a R$ 9.000,00 o metro quadrado, ou seja, há muito espaço para a valorização eminente a médio prazo.