Criado em 2015, o IEGM avalia sete quesitos com base em dados que as prefeituras são obrigadas a prestar para o TCE.
Os dados divulgados na última semana mostram Osasco ‘em fase de adequação’ com a queda de B para C+, enquanto Carapicuíba, Pirapora do Bom Jesus e Jandira levaram a nota mais baixa – C. Barueri era a única da região considerada ‘muito efetiva’, mas caiu de B+ para B. A única alta foi de Itapevi que saltou de C+ para B.
Na região, o principal problema é o planejamento, cuja a função é avaliar a consistência entre o que foi projetado e aquilo que realmente foi realizado pelas prefeituras. Neste quesito todas levaram a nota C ou ‘baixo nível de adequação’.
Notas B e A
Por outro lado, as áreas de saúde e educação tiveram, na maioria, notas ‘B’ e ‘B+’, enquanto a melhor avaliação veio em planos para a proteção dos moradores contra possíveis desastres, em que Barueri, Carapicuíba, Osasco e Santana de Parnaíba levaram nota ‘A’.
O IEGM foi criado no ano passado e avalia sete quesitos das gestões municipais. Os indicadores mostram a utilização dos recursos e a execução de projetos na área da saúde e educação e a capacidade de planejamento. Também aponta se a arrecadação e as despesas estão no azul, o uso de tecnologias para modernizar a gestão, além do meio ambiente e plano para proteção contra tragédias.
No estado
A avaliação das cidades da região traz um miniretrato de todo o estado de São Paulo. Nenhuma das 644 prefeituras avaliadas levou a nota A, ‘altamente efetiva’. Por outro lado, 434 ficaram com o índice B de efetivas. Apenas 35 prefeituras levaram a nota mais baixa, C.
Contas
Três prefeituras fecharam com saldo negativo
Um dos fatores que levaram a queda na nota de Osasco foram os gastos da gestão. Enquanto arrecadou R$ 1,8 bilhão, a administração de Jorge Lapas (PDT) contabilizou despesas de R$ 1,9 bi, com saldo negativo de R$ 123 milhões em 2015. Também tiveram a gestão com mais gastos do que recursos a prefeitura de Carapicuíba, de Sergio Ribeiro (PT), com R$ 65 milhões a mais do que os R$ 431 mi arrecadados. Em Pirapora, Gregório Maglio (PMDB) teve R$ 5,5 milhões gastos acima do que entrou nos cofres da gestão. Por outro lado, Barueri, do prefeito Gil Arantes (DEM), conseguiu deixar R$ 139 milhões no caixa e Elvis Cezar (PSDB), em Santana de Parnaíba, teve saldo positivo de R$ 80 milhões ano passado.