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‘A melhor avaliação do mandato é votação’, diz Rogério Lins

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Foto: Edivaldo Santana/GIRO S/A

Dando sequência à série de entrevistas com os prefeitos da região, o Giro S/A publica a reportagem com o prefeito de Osasco, Rogério Lins (Pode). Ele abordou os investimentos em saúde e educação e também segurança. Lins ainda falou sobre a atuação da oposição.

Quais as suas principais conquistas?

Na educação comemoramos a maior nota do Ideb. Conseguimos entregar uniformes e materiais de qualidade. Entregamos duas creches e estamos construindo oito, e dois Mundo da Criança [creche de maior capacidade]. Com isso, reduziremos em 50% a fila de espera. Houve também uma progressão na questão salarial, por exemplo, PEB II só recebe menos que Barueri, o PEB I recebe melhor que a maioria das cidades da região. Também avançamos nos recapeamentos ena iluminação de LED.

E a segurança?

Vamos terminar esses 2 anos com a maior evolução na segurança. Também dobramos o efetivo da GCM passando de 200 para 400 agentes. Outra conquista é o aluguel de viaturas, paras evitar baixa de veículos. Começamos 2019 com a instalação do Detecta e Vigia Osasco, que faz a leitura de placas e a possibilidade de identificação facial.

Quais foram os investimentos na saúde?

Começamos com a Maternidade fechada. Hoje, temos uma UTI Neonatal e chegamos a 500 partos/mês. Realizamos um concursopara médicos e terceirizamos mão de obra para contratar especialidades, com isso, avançamos na pediatria 24 horas. Estamos formatando um Pronto Atendimento no Munhoz e vamos restabelecer atendimentos no Novo Osasco e Cidade das Flores. Ainda na saúde, enviamos para Câmara um pedido para que possamos vender um terreno público e utilizar o valor para a construção do hospital infantil, no Centro.

Quais as metas para os próximos 2 anos?

Nosso principal desafio é fazer com que a população tenha uma cidade mais segura. Queremosdiminuir o tempo de espera por consulta com especialistas, exames e cirurgias e fazer a entrega de medicamentos em casa.

O prefeitoFurlan disse que fecharia as portas da saúde para outras cidades e criticou os prefeitos da região. Como o senhor viu as críticas?

Ele fez uma avaliação, mas eu vou falar da cidade. Tínhamos 33 médicos cubanos e pelos relatos prestavam um ótimo serviço, no entanto, temos mais de mil médicos. Então, por mais que a gente sinta a falta dos cubanos, essa baixa não afeta o atendimento. Em Osasco trabalham pessoas que moram em outras cidades, então, quando passarem mal precisarão ir até a cidade delas para ter atendimento? Nós atendemos pessoas das cidades do entorno, como elas também atendem, pois é um Sistema Único de Saúde.

O senhor não declarou apoio a deputado estadual e alguns candidatos reclamaram da sua falta de posição. Existe um racha no Podemos?

O Podemos foi um grande vitorioso na eleição, pois aumentou a bancada. Tínhamos muitos candidatos na cidade e ficava difícil ter um posicionamento sendo que todos mereciam respeito. Agora, partido que não tem discussão e posições diferentes seria unido e não partido, mas não existe racha.

O senhor tem base forte na Câmara, mas alguns vereadores dizem que são independentes e o Tinha faz oposição ao seu governo. Teme o crescimento do grupo?

Encaro com naturalidade o posicionamento da Câmara. Agora, gosto de vereador que faz a crítica e encaminha sugestão, não adianta só reclamar. Tem vereadores que fizeram papel de oposição e não tiveram bom desempenho na eleição para deputado. A melhor forma de avaliar o mandato é avotação, pois a urna não mente. Agora, tem pessoas com menos votos para deputado do que para vereador. Tenho trajetória crescente pois sempre fui coerente em meus posicionamentos.

O senhor teve o apoio de vários grupos em 2016. Esse grupo permanece unido para 2020? O senhor é candidato a reeleição?

Sou candidato a reeleição, mas, no momento, penso em fazer um bom trabalho e o que me deixa feliz é olhar meu plano de governo e ver que vamos atingir 80%. Os adversários e aliados analisaremos depois. Tenho ótima relação com Francisco Rossi e com integrantes do PSDB, mas ainda é cedo para falar sobre isso.

Como o senhor vê a atuação do Ministério Público e Tribunal de Contas?

Sou totalmente favorável às ferramentas de controle, mas precisávamos discutir um mecanismo para impedir que a guerra entre as empresas travem a licitação, pois quem fica prejudicado é o povo.

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