Prisão ocorreu, em Carapicuíba, após a suspeita ter realizado um procedimento estético em agente da GCM; a vítima teve complicações e morreu
A Polícia Civil de Carapicuíba prendeu em flagrante, uma mulher, de 41 anos, por exercício ilegal da medicina. A prisão ocorreu no bairro Jardim Maristela, na Zona Norte de São Paulo, após a morte de uma Guarda Civil Municipal (GCM) da capital que era moradora de Carapicuíba. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (20).
Ao Jornal Giro, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que com a acusada, os oficiais apreenderam vários produtos para procedimentos estéticos.
Segundo o boletim de ocorrência, a suspeita teria realizado um procedimento estético de harmonização nos glúteos da vítima. Ela teve uma infecção generalizada e precisou ser internada, mas a vítima não resistiu e morreu no último dia 6 de fevereiro, em um hospital da cidade.
Detalhes da investigação e prisão da acusada
Com as informações, agentes da 1ª Delegacia de Polícia de Carapicuíba iniciaram investigações, para prender a falsa esteticista. A acusada foi encontrada por meio da identificação da escola onde seus filhos estavam matriculados.
A suspeita foi localizada em sua residência no Jardim Maristela, onde foram apreendidos diversos produtos farmacêuticos e medicamentos. Aos policiais, ela informou que não tinha licença para atuar na profissão e foi encaminhada à delegacia, onde ficou à disposição da Justiça.



Diversos itens vencidos foram apreendidos pela Polícia Civil (Reprodução/Portal Viva Cotia)
Entre os produtos confiscados, conforme o portal de notícias “Viva Cotia”, estavam:
- Oito ampolas de lidocaína com data de validade vencida
- Dez bolsas contendo substâncias desconhecidas para harmonização de glúteos
- Dez ampolas de colágeno
- Várias seringas e produtos diversos para fins de procedimentos estéticos
As ocorrências foram registradas como morte suspeita, falso/corr./adulteração/alteração produtos terapêuticos/medicinais e exercício ilegal da medicina, arte dentária ou farmacêutica no 1º DP de Carapicuíba.
Os oficiais também removeram uma página na internet, que divulgava os “procedimentos estéticos” foi tirada do ar.
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