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Parlamentares discutem ampliação de métodos contraceptivos na rede municipal de saúde de Osasco

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Vereadora Juliana da Ativoz é autora da moção (Divulgação/Câmara Municipal de Osasco)

Os vereadores de Osasco discutiram durante a última sessão, a ampliação de métodos contraceptivos na rede municipal de saúde de Osasco. O tema foi levantado pela vereadora Juliana da Ativoz (PSOL), que apresentou a Moção de Inconformismo 323/2021, pela tentativa de barrar a oferta do método DIU – dispositivo intrauterino – na rede de saúde do município.

Segundo a parlamentar, houve suposta tentativa de condicionar a implantação do DIU no corpo das mulheres ao consentimento de seus maridos. Ao justificar o documento, Juliana da AtivOz explicou que a decisão cabe apenas à mulher. “Nossos corpos precisam ter a liberdade de optar se querem ter filhos ou não, dessa forma preventiva. É prevenindo através do equipamento público que a gente consegue isso”, disse.

Ainda de acordo com a parlamentar, o Diu é uma ferramenta importante tanto para o planejamento familiar, como para evitar problemas de saúde, como endometriose e sangramento menstrual – problemas que, segundo ela, “atrapalha muito o dia a dia” das mulheres.

O vereador Emerson Osasco (Rede) manifestou apoio à moção de Juliana e afirmou acreditar que a decisão da implantação do Diu deve ser da mulher. “Cabe a nós, como homens, ouvir atenciosamente o que as mulheres falam, o que sentem como dores e como querem que essas dores sejam resolvidas”.

Indicação ao prefeito
O presidente da Comissão de Saúde da Câmara, vereador Michel Figueredo (Patriotas), encaminhou ao prefeito Rogério Lins (Podemos) indicação cobrando a disponibilização do método DIU em todas as Unidades Básicas de Saúde do município que possuam médico ginecologista.

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