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Osasco: Polícia Federal e Gaeco cumprem mandados de prisão contra roubo de cargas

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No total são 15 mandados de prisão e 25 de busca e apreensão (Divulgação/Polícia Federal)

Criminosos usavam mulheres, que se passavam por funcionárias de empresas interessadas na contratação de fretes em Osasco e outras cidades

Cumprir 15 mandados de prisão em Osasco e na capital. Este foi o foco da Operação Aboiz realizada, na manhã desta quinta-feira (14), pela Polícia Federal e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), e que tem por finalidade desarticular uma quadrilha especializada em roubo de cargas, caminhões e sequestros de caminhoneiros em municípios dos estados de São Paulo e Minas Gerais. Os mandados têm por alvos 11 homens e quatro mulheres.

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Um total de 200 policiais – 100 da Polícia Federal e 100 da Polícia Militar de São Paulo – foram empenhados para o cumprimento dos 15 mandados de prisão temporária de 30 dias, que podem ser prorrogáveis por mais 30, e dos 25 mandados de busca e apreensão, que foram expedidos pela 2º Vara da Justiça Estadual de Valinhos.

Osasco: Polícia Federal e Gaeco cumprem mandados de prisão contra roubo de cargas
Mandados de prisão são cumpridos em Osasco e na capital por policiais federais e militares (Divulgação/Polícia Federal)

Osasco: investigações sobre o roubo de cargas

A investigação começou em outubro de 2023, a partir de informações colhidas sobre um grupo criminoso que agia na região de Valinhos, interior de São Paulo, tendo como ponto de partida um roubo de carga ocorrido no dia 22 de setembro deste ano.

Segundo as autoridades policiais, o grupo criminoso usava mulheres que se passavam por funcionárias de empresas interessadas na contratação de fretes, marcando pelo aplicativo o ponto de encontro. Ao  chegarem no local, os caminhoneiros eram recepcionados por essas mulheres e roubados por elas e seus comparsas.

Durante o cativeiro, os criminosos, além de darem destinação a veículos, realizavam saques e transferências via PIX e gravavam vídeos de suas vítimas, enviando para os familiares e exigindo o pagamento de altos valores em dinheiro para os libertarem.

Ainda de acordo com a polícia, os investigados responderão pelos crimes de associação criminosa, roubo, furto e extorsão mediante sequestro, cujas penas somadas podem ultrapassar 30 anos de reclusão.

*(Com informações da Comunicação da Polícia Federal)

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