giro

Imunização: não há risco de suspensão da segunda dose, afirmam prefeituras da região

Logo Giro
Intervalo entre as doses de Coronavac deve ser de até 28 dias (Divulgação/Governo do Estado de São Paulo)

Nas últimas semanas, muitas cidades pelo Brasil suspenderam a segunda dose da vacina contra a covid-19, a CoronaVac, por falta do imunizante. Porém, a situação na maior parte das cidades da região é oposta: ao menos Osasco, Cotia, Barueri, Itapevi e Pirapora do Bom Jesus afirmam que não há risco de interromper a segunda dose, conforme levantamento realizado pelo Giro.

A falta de imunizantes ocorre porque muitos municípios têm utilizado todas as ampolas para a primeira dose, sem reservar imunizantes para a segunda aplicação. Esta é a orientação do governo federal e tem o intuito de aumentar a cobertura vacinal.

O problema é que cidades que adotaram este protocolo usaram todas as vacinas para a primeira dose e agora precisaram suspender a nova aplicação até que uma nova remessa de vacinas da Coronavac seja entregue.

Este é o caso de Cajamar. “Por orientação do Ministério da Saúde anteriormente não havia reserva de segunda dose, a partir da vacinação da faixa etária de 65 anos esse procedimento mudou”, informa nota da Prefeitura. Na cidade, está suspensa a segunda dose para maiores de 69 anos e aguarda novo lote da Coronavac para retomar a vacinação.

Em Osasco, Cotia, Barueri, Itapevi e Pirapora do Bom Jesus estão sendo seguidas as orientações do Documento Técnico da Campanha de Vacinação contra a covid-19, do Governo do Estado, que imuniza de acordo com a indicação de grade, tanto para primeira quanto para segunda dose. Por isso, há reserva de imunizantes e não há risco de suspensão.

Os municípios também afirmaram estarem cumprindo o intervalo máximo entre as doses de Coronavac, que é de até 28 dias.

*Nota da redação 

As prefeituras de Araçariguama, Jandira, Santana de Parnaíba e Vargem Grande Paulista não responderam aos questionamentos da reportagem.

Receba nossas notícias em seu e-mail