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Mais de 16 mil pessoas vivem em áreas de risco em Barueri, Carapicuíba, Itapevi e outras duas cidades

Mais de 16 mil pessoas vivem em áreas de risco em Barueri, Carapicuíba, Itapevi e outras duas cidades da Região Oeste
. Atualmente, 50 famílias foram removidas de áreas de risco em Itapevi (Divulgação/Prefeitura de Itapevi)

No estado de são Paulo são 500 mil pessoas morando em 848 áreas de risco. Na região, Carapicuíba é a cidade com mais moradores nessa situação

Barueri, Cajamar, Carapicuíba, Jandira, Itapevi e Santana de Parnaíba têm 16.774 mil pessoas vivendo em áreas de risco. As informações foram levantadas pela reportagem do Giro S/A junto às Prefeituras e no painel do Serviço Geológico do Brasil, vinculado ao Ministériode Minas e Energia, do Governo Federal.

Em todo o estado de São Paulo, 500 mil pessoas vivem em 848 áreas de risco. Os espaços são monitorados por agentes das defesas civis municipais e do estado.

Na região, Carapicuíba é a cidade com mais pessoas nesta situação. No total, são 6.300 moradores, em regiões classificadas como de extrema ameaça e ou alto risco. Na sequência, aparece Santana de Parnaíba, com 5.484 pessoas vivendo em nove áreas de risco.

Já em Jandira, existem 3.840 residindo em regiões de risco. Barueri possui 800 pessoas em 248 áreas de ricos sujeit asa deslizamentos ou alagamentos.

o Até o fechamento da reportagem, as cidades de Araçariguama, Cotia, Osasco, São Roque, Pirapora do Bom Jesus e Vargem Grande Paulista não responderam com os dados solicitados.

Confira abaixo quais ações administrações públicas vem desenvolvendo para áreas de risco.

Barueri

Por meio de mapeamento, Barueri contabilizou que há 13.902 moradias em áreas de risco. O estudo não apontou que não existe necessidade de remoção das construções de tais espaços. Ao todo, 122 famílias removidas e que recebem o aluguel social.

Segundo a Prefeitura, tanto no atendimento de emergências quanto durante as vistorias de monitoramento realizadas pelos Agentes de Proteção e Defesa Civil. Quando as entidades identificam sinais de risco iminente em alguma moradia, a Secretaria de Habitação, Serviços Municipais e Assistência e Desenvolvimento Social são acionadas. Com isso, são produzidos relatórios com recomendações de intervenções para minimizar os ricos ou mitigar as perdas e danos decorrentes.

“Nos casos mais graves, a Prefeitura solicita a intervenção da Justiça para autorização da retirada das famílias que se encontram em situação de risco. Uma vez autorizada a remoção das famílias todos estes órgãos contribuem para que a operação seja realizada de forma segura e proporcionar o acolhimento destas pessoas em programas habitacionais e assistenciais da Prefeitura”, afirmou a gestão municipal.

Mais de 16 mil pessoas vivem em áreas de risco em Barueri, Carapicuíba, Itapevi e outras duas cidades da Região Oeste
Ao todo, 122 famílias removidas e que recebem o aluguel social em Barueri (Divulgação/Prefeitura de Barueri)

Cajamar

Cajamar contabiliza 17 áreas de risco na cidade. Os locais são constantemente monitoradas pela gestão municipal e a Defesa Civil. “De 200 famílias previstas para remoção, 80% já se cadastraram e já estão sendo inseridas no auxílio aluguel no valor de R$900,00 (novecentos reais). O restante das famílias encontra-se em tratativas com o Poder Público”, afirmou a Prefeitura.

Itapevi

De acordo com o último mapeamento feito pela empresa Regea, Geologia Engenharia e Estudo Ambientais, o total de áreas de risco em Itapevi é de 167. Atualmente, 50 famílias foram removidas de áreas de risco e atualmente recebem o benefício do bolsa aluguel da gestão municipal.

“A Defesa Civil do município realiza um trabalho de vistoria de campos nestas áreas, monitorando e identificando moradias em risco, caso exista a necessidade de remoção, os moradores são notificados par tal ato. Quando necessário, o município solicita, judicialmente, a reintegração de posse da área ou a remoção das famílias, via Secretaria de Justiça, entendendo a complexidade e urgência do assunto”, reiterou a Prefeitura.