A greve dos professores das escolas particulares contra a revisão dos benefícios teve baixa adesão da região na última quarta-feira, 23. Dos quase 400 colégios da região Oeste, somente quatro tiveram paralisação parcial, informou o Sindicato dos Professores de Osasco e Região (Sinprosasco). Ao todo são 5 mil educadores na rede privada.
Em Alphaville, nenhuma escola aderiu ao movimento. “Como as escolas lá [Alphaville] são mais elitizadas, professor tem um salário mais alto, então eles têm medo de represálias. Quem para vai embora”, explicou Onassis Xavier, presidente do Sinprosasco.
Em Cotia, os quase 150 alunos do Colégio Viver não tiveram aulas devido à adesão integral dos educadores. Em Osasco, nenhuma escola parou e uma assembleia em frente a um colégio tradicional da cidade reuniu somente sete sindicalistas, que explicavam os motivos da greve e pediam aos docentes participações nos atos.
“As propostas apresentadas não retiram benefícios nem prejudicam os professores e auxiliares. Asseguram, sim, às escolas a condição para manter o foco na educação, que acreditamos ser também o foco dos nossos colaboradores, já que as propostas dos representantes sindicais trariam reflexo à composição de custos, agravando a evasão de alunos e a inadimplência”, explicou Benjamin Ribeiro da Silva, presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (Sieesp).
O Sinprosasco não divulgou um balanço da participação dos professores na greve..
