Um dos principais elementos da ação é o sinal de ajuda, um gesto simples, discreto e inclusivo que pode ser feito com apenas uma das mãos
O combate à violência e o assédio contra as mulheres. Esse é o principal objetivo da campanha lançada, nesta semana, pelo governo do Estado de São Paulo que prevê uma série de ações para o acolhimento, proteção e segurança das mulheres em bares, restaurantes, casas de eventos, boates e outros estabelecimentos de gastronomia e lazer. A iniciativa apoia a regulamentação das Leis 17.621/2023 e 17.635/2023.
LEIA TAMBÉM: No combate à violência, Barueri idealiza projeto para modificar o comportamento de homens agressores
“Se este evento está lotado de mulheres hoje, vestindo a camiseta do programa e apostando no protocolo ‘Não Se Cale’, é porque vocês acreditam nisso tanto quanto eu. É porque vocês sabem que nós vamos fazer a diferença juntos. Vamos fazer juntos o combate à violência contra as mulheres. Tenho certeza que a gente vai entregar, daqui a alguns anos, uma situação muito melhor do que a gente recebeu e que São Paulo vai se tornar referência em políticas para a mulher”, declarou o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), durante solenidade do Palácio dos Bandeirantes.
Entre as ações, estão a produção de materiais publicitários que divulgam o protocolo “Não Se Cale”, o selo “Estabelecimento Amigo da Mulher” e mensagens da forma como a mulher pode buscar ajuda e de como a população em geral pode ajudar uma vítima de abuso, importunação ou violência.
As peças serão veiculadas em TV aberta, portais, redes sociais, rádio e mobiliários urbanos ao longo deste mês. Nas próximas fases também haverá divulgação no transporte coletivo, como o Metrô e CPTM. A campanha visa conscientizar toda a população para reconhecer o gesto de socorro e mobilizar os estabelecimentos para adoção do protocolo.
Violência contra mulheres: vítimas podem fazer sinal de ajuda
Um dos principais elementos é a divulgação do sinal de ajuda, um gesto simples e inclusivo, que pode ser feito com apenas uma mão e de forma discreta. Isso permite comunicar discretamente quando alguém precisa de ajuda, sem deixar rastros digitais. Veja a seguir quais os passos para pedir socorro.
1) palma da mão aberta e voltada para fora;
2) dobrar o polegar ao centro da palma; 3)
fechar os outros dedos sobre o polegar, em referência a situações de ameaça ou coação.

O sinal já é conhecido nas redes sociais e utilizado em mais de 40 países. Denominado Signal For Help (sinal de ajuda, em tradução livre do inglês), ele foi criado pela Canadian Women’s Foundation, ONG canadense de proteção a mulheres, em parceria com uma agência de publicidade de Toronto.
Veja abaixo o vídeo que veiculados nos trens da CPTM e TV aberta.