“Quem está infectado pela dengue deve evitar algum tipo de medicamento?” é a pergunta mais frequente. Região tem 1.604 casos confirmados
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Já começou a funcionar o portal “Dengue 100 Dúvidas”, lançado pelo Governo de SP, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Os cidadãos terão acesso a um serviço que esclarece as principais dúvidas sobre as doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti, causador da dengue e outras doenças. O site faz parte do conjunto de anúncios realizado pelo Comitê de Operações de Emergências (COE) do Estado de São Paulo.
Em 12 cidades da região metropolitana oeste da Grande São Paulo foram registrados 1.604 casos confirmados de dengue, de 1 a 26 de janeiro de 2024, de acordo com o Painel de Monitoramento da Dengue (clique aqui). O município com mais casos é Osasco (761), seguido de Cotia (448) e Cajamar (143).
Como o GIRO noticiou, o Painel foi lançado no começo de fevereiro pelo Centro de Operações de Emergências (COE), órgão pertencente ao Governo do Estado de São Paulo. A atualização é diária e feita pelos municípios.
Combate ao mosquito da dengue e às fake news
O portal reúne as 100 perguntas mais frequentes sobre a dengue, zika e chikungunya nos buscadores de internet. Além de orientar sobre o combate ao mosquito, a ação ajuda a desmistificar fake news que circulam nas redes sociais. Basta acessar www.dengue100duvidas.sp.gov.br.
“A informação é a nossa melhor arma no combate ao mosquito. Por isso é importante concentrar em um único endereço as principais dúvidas da população sobre o assunto. Estamos falando de prevenção, transmissão, cuidados e diferenças de uma doença para outra”, explica Regiane de Paula, coordenadora em saúde da Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD), da SES-SP.
A pergunta mais feita na internet relativa à dengue, atualmente, é: “Quem está infectado pela dengue deve evitar algum tipo de medicamento?” E a resposta é sim. Alguns remédios não devem ser tomados por quem tem suspeita de dengue.
Um dos possíveis sintomas da doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti é o sangramento. A manifestação se agrava com a ingestão de medicamentos com ácido acetilsalicílico (aspirina, por exemplo), anti-inflamatórios não hormonais ou corticóides. Essa e outras questões podem ser esclarecidas no o site “Dengue 100 Dúvidas”.
Enfrentamento ao mosquito
Desde que foi decretado, em 6 de fevereiro, o COE já anunciou diferentes medidas para combater o avanço das doenças transmitidas pelo Aedes no Estado. Um dos primeiros anúncios para os 645 municípios paulistas, responsáveis pelo combate ao vetor da doença, foi a antecipação de R$ 205 milhões do IGM SUS Paulista (Incentivo à Gestão Municipal) para suporte em ações contra a dengue.
O pagamento, anteriormente previsto para ocorrer em maio de 2024, foi transferido pela SES na modalidade “fundo a fundo”, destinada à cobertura das ações e serviços de saúde implementados pelos Estados, Distrito Federal e Municípios.
Além disso, o número de unidades sentinelas foi ampliado. Ao todo, são 71 dedicadas ao monitoramento das arboviroses urbanas, distribuídas em todas as regiões. Mais de 600 equipamentos de nebulização foram disponibilizados aos municípios paulistas, para apoiar o combate ao vetor. Outra frente anunciada foram as capacitações aos agentes municipais, professores e outros profissionais para orientar sobre as principais medidas de controle do Aedes aegypti e eliminação de criadouros.

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