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Estado de SP registra 2ª morte por varíola dos macacos. Osasco totaliza 67 casos e Carapicuíba 34

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A Monkeypox, varíola dos macacos, soma 3.901 infectados em São Paulo (Rovena Rosa/Agência Brasil/Divulgação)

A vítima é um morador de Praia Grande, na Baixada Santista. Ele tinha 37 anos segundo a Secretaria de Saúde do município. Esta é a sétima morte provocada pelo vírus monkeypox no País

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo comunicou neste domingo (16) que o estado de São Paulo registrou, no sábado (15), a segunda morte por varíola dos macacos. O paciente era natural de Santos, de 37 anos, tinha comorbidades e estava internado em Praia Grande desde o início de setembro. O primeiro óbito em São Paulo foi registrado na quarta-feira (12). Um homem de 26 anos, morador da capital, também tinha “diversas comorbidades”.

O rapaz havia sido diagnosticado com a doença no início de agosto. No mês seguinte, foi internado em um hospital particular em Praia Grande (que fica a 70km da capital) devido a infecções secundárias, e depois a foi levado para uma unidade de outro hospital particular em Santos, onde faleceu.

De acordo com dados do Ministério da Saúde divulgados na sexta-feira (14), são 8.652 casos confirmados da doença em todo o País. E, com as duas mortes no Estado, o total de óbitos chega a sete pessoas. Minas Gerais, com 3 mortes, e Rio de Janeiro, com 2 mortes, representam os demais mortos.

Casos avançam no estado de SP
O número de casos confirmados de varíola dos macacos, no estado de SP, soma 3.901 infectados. Entre os 12 municípios que fazem parte do consórcio da região metropolitana oeste de SP, o Cioeste, o total de casos é de 194, de acordo com o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância à Saúde (Cievs-SP).

Osasco é a cidade com mais casos na região (67), seguida por Carapicuíba (34), Barueri (31), Itapevi (24), Cotia (19), Jandira (7), Cajamar (4), Santana de Parnaíba (4), São Roque (3) e Vargem Grande Paulista (1). Somente Araçariguama e Pirapora do Bom Jesus não registraram casos da doença.

Prevenção
A secretaria destaca que, no atual surto, a “transmissão de contato íntimo e sexual” prevalece. Além disso, é importante higienizar as mãos com água e sabão e usar álcool em gel, não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais e usar máscara em locais de grande aglomeração. 

O principal sintoma da doença é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas, que podem surgir no rosto, dentro da boca, nas mãos, pés, peito, genitais ou ânus. Os demais são caroço no pescoço, axila e virilha, febre, dor de cabeça e no corpo, calafrios e fraqueza. Pessoas com suspeita ou confirmação da doença devem ser isoladas e o período de incubação é tipicamente de três a 16 dias, mas pode chegar a 21.

Qualquer pessoa com os sintomas apresentados deve entrar em contato com a Vigilância Epidemiológica Municipal, pelo telefone (11) 3066-8741, ou procurar a unidade hospitalar ou unidade de saúde mais próxima para avaliação médica.

Vacina segue em estudo
No início do mês, o Ministério da Saúde recebeu a primeira remessa, com 9,8 mil unidades, de vacinas contra a monkeypox. O Brasil comprou aproximadamente 50 mil imunizantes via fundo rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Os próximos lotes devem ser entregues até o fim de 2022.

Por ora, como orienta a Organização Mundial da Saúde (OMS), os imunizantes serão utilizados para a realização de estudos. A pesquisa servirá para gerar “evidências sobre efetividade, imunogenicidade e segurança” da vacina contra a monkeypox e, desta forma, orientar a decisão dos gestores, conforme o Ministério da Saúde.

A pasta reforça que as vacinas são seguras e atualmente são utilizadas contra a varíola humana ou varíola comum.

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