Durante a ação Cuba Libre, policiais do Deic e da DRCPIM apreenderam charutos falsificados, insumos para produção, celulares e computadores
Uma ação conjunta entre policiais civis do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) de São Paulo e agentes da DRCPIM (Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial) do Rio de Janeiro cumpriu, na terça-feira (16), 24 mandados de busca e apreensão a um esquema de falsificação de charutos.
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A ação denominada “Cuba Libre”, teve como alvos estabelecimentos comerciais na cidade de São Paulo e nos municípios de Cotia, Osasco, Santana do Parnaíba e Suzano, todos na Região Metropolitana da Grande São Paulo.
Apreensões feitas pelo DEIC e DRCPIM
Os policiais apreenderam charutos falsificados, insumos para produção, celulares e computadores. De acordo com a investigação, a quadrilha tinha uma estrutura organizada com uma divisão de tarefas para a produção e venda do material falso aos clientes, que acreditavam estar comprando charutos cubanos originais.
Ainda de acordo com informações da polícia, as investigações começaram após a denúncia da única distribuidora de charutos cubanos do País. No documento, a empresa informava um dos locais de venda dos produtos falsificados no Rio de Janeiro. No endereço, os agentes apreenderam um telefone celular e 12 caixas de charutos cubanos que, após perícia, ficou comprovado que eram falsificados.
Com a comprovação da falsificação, após a análise dos dados no aparelho, os policiais do Rio de Janeiro conseguiram identificar dois homens suspeitos de participação no caso. Com a ajuda de escutas nos telefones deles, os agentes identificaram outras pessoas que integravam o grupo.

A investigação sobre o caso
O trabalho de investigação ainda apontou que o grupo usava charutos de qualidade inferior e produzia anilhas das marcas Cohiba, Monte Cristo, Partagas, Habanos, Monterrey e Romeu e Julieta.
O esquema de produção contava com um homem responsável apenas por produzir artes gráficas usadas nas anilhas dos charutos falsificados, por meio de parceria realizada com gráficas no Estado de São Paulo. Os donos das empresas estavam cientes de que estavam produzindo material para produtos falsificados.
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