A dengue avança na região, doença transmitida pelo Aedes aegypti, mosquito transmissor também de zika e chikungunya.
Em Osasco, em janeiro e fevereiro de 2018, foram registrados 13 casos, já em 2019 foram confirmados 28 e outros 61 aguardam confirmação. Barueri cresceu de 2 para 4 e 45 são investigados. Carapicuíba passou de 1 para 10, 56 a comprovar. Cotia saiu de nenhum para 6 e 56 estão em análise. Parnaíba passou de 2 para 4, e 14 a confirmar. Itapevi teve crescimento de zero para 1 e 10 sendo analisados.
De acordo com a infectologista e membro da Doctoralia, Dra. Diana Galvão Ventura, a prevenção é o combate ao foco do mosquito. “É mais fácil eliminar o vetor na fase de larva do que na fase adulta, quando já é mosquito. O Aedes prefere a água limpa, mas também deposita ovos na água suja, então é importante eliminar todos os focos: caixa d’água, vaso, pneu, piscina abandonada, etc.” Ela complementa que o uso de repelente nas áreas expostas do corpo também é um recurso válido.
Segundo a secretaria estadual de Saúde, a dengue é sazonal e a incidência tende a aumentar no verão, quando há proliferação do mosquito. É uma doença cíclica, com oscilação de casos e aumento a cada 3, 4 anos, em média. “Devido à circulação do sorotipo 2 de dengue, mesmo os pacientes que tiveram tipo 1 estão suscetíveis a infecções. Isso contribui para aumento de casos e ocorrência de quadros clínicos mais graves”, informa em nota.






