No dia 22 de agosto, um incêndio iniciado por um balão caído na mata devastou mais da metade do Parque Estadual do Juquery, situado no município de Franco da Rocha, que também atingiu áreas verdes de Cajamar. Flora e fauna padecem com maus exemplos como este, mas não só elas, os seres humanos também colhem os maus frutos desses atos, com menos ar puro, com a seca de mananciais e aquecimento da temperatura local, para citar o mínimo. Perto de comemorarmos o Dia da Amazônia, em 5 de setembro, de verdade, pouco temos para nos alegrar. As desastradas atitudes humanas, a ânsia por dinheiro e a falta de consciência com relação aos preciosos recursos naturais ainda prevalecem em nosso meio, e em pleno século XXI.
Para combater essas práticas ilegais, que resultam em grandes incêndios, algumas prefeituras da região oeste da Grande São Paulo, que fazem parte do Cioeste*, estão realizando campanhas de conscientização ao combate das queimadas urbanas. A prefeitura de Itapevi é uma delas. Além das ações que estão ocorrendo desde o dia 31 de agosto, nesta quinta (2), das 9 às 16h, alunos da Escola Estadual Profª Ignes Amélia de Oliveira Machado assistirão a palestras de orientação; e na sexta (3), servidores municipais estarão no Corredor Oeste, realizando o “Dia D da Campanha” e fornecendo informações valiosas para a população em geral.
Em Barueri, a vigilância no combate às queimadas se mantém constante com a Guarda Ambiental, que é braço da Secretaria de Segurança e Mobilidade Urbana (SSMU). E para reforçar a lei federal existente de proteção ambiental e combate às queimadas, a cidade criou sua lei municipal 2.774, em 27 de agosto de 2020, que proíbe essas práticas na cidade. O objetivo, além de fiscalizar e punir as ilegalidades, é orientar os munícipes sobre a ação criminosa de fabricar e soltar balões, informar sobre os riscos de realizar a limpeza de terrenos, ateando fogo, e a ameaça à saúde pública e ambiental ao queimar lixo.