O ex-jogador de futebol Cafu, capitão da seleção brasileira campeã do mundo em 2002, voltou a enfrentar mais um duro desdobramento judicial envolvendo suas dívidas. Após ter uma mansão em Alphaville leiloada em 2023, a Justiça de São Paulo determinou agora a penhora do cachê recebido pelo ex-atleta de uma empresa de apostas esportivas (bets) para quitar um débito milionário com um banco. A informação foi divulgada pelo portal Metrópoles.
Decisão assinada pelo juiz César Augusto Vieira Macedo, da 44ª Vara Cível de São Paulo, foi publicada no último dia 22 de novembro, determina que os valores pagos a Cafu pela empresa Superbet, onde ele atua como embaixador, sejam destinados diretamente ao pagamento de uma dívida superior a R$ 5,5 milhões com o Banco Industrial do Brasil.
Além do bloqueio do cachê, o magistrado também ordenou a penhora da marca “CAFU”, registrada em nome da empresa Capi-Penta — ligada ao ex-jogador. O nome faz referência ao histórico título da quinta Copa do Mundo conquistada pelo Brasil, em 2002, competição em que Cafu teve papel emblemático ao erguer a taça como capitão.
O processo entre o banco e o ex-atleta se arrasta desde setembro de 2018 e vem acumulando decisões desfavoráveis ao pentacampeão mundial.
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Mansão leiloada em Alphaville
Cafu já havia sofrido um dos maiores reveses financeiros de sua carreira pós-futebol em dezembro de 2023. Uma mansão localizada em Alphaville, avaliada em cerca de R$ 40 milhões, foi leiloada judicialmente por R$ 25 milhões para o pagamento de uma dívida estimada em R$ 9,5 milhões.
O imóvel de luxo foi arrematado pela empresa CAS Participações e Administração de Bens Próprios. À época, o caso ganhou grande repercussão por envolver um dos maiores ídolos da história do futebol brasileiro e por escancarar o avanço das cobranças judiciais sobre o patrimônio do ex-jogador.
Agora, com a penhora de contratos publicitários e da própria marca pessoal, a situação financeira de Cafu entra em um novo e delicado capítulo.
*Com informações do Portal Metrópoles
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