Um homem que é considerado testemunha de agressões de policiais militares ocorrida em 12 de junho deste ano, sofreu, no sábado (5), um atentado a tiros em sua residência na região do Jardim Belval, em Barueri. Na ocasião, um homem negro havia sido agredido na Avenida Henrique Gonçalves Baptista, no Jardim Belval, durante abordagem policial. Ao tentar evitar a suposta violência policial, o homem virou testemunha dos inquéritos policiais das Polícias Civil e Militar.
Na época, o governador do estado de São Paulo lamentou a ação violenta da PM. “Absolutamente condenável as atitudes dos policiais militares que abusaram da força, em duas ações policiais, uma na Capital e outra em Barueri. Os policiais envolvidos foram afastados e serão submetidos a inquérito”, disse João Doria (PSDB).
No sábado, ele estava na garagem de sua residência, acompanhado sua filha de sete anos, quando dois homens em uma motocicleta chegaram ao local e abriram contra ele, que levou dois tiros, sendo que um ficou alojado nas pernas e o outro acertou uma caixa de entregas.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a tentativa de homicídio é investigada pela Delegacia de Barueri. A unidade realiza buscas por câmeras de monitoramento e testemunhas que possam auxiliar na identificação dos autores. Até o momento, não há elementos que apontem relação entre as duas ocorrências.
Quanto a agressão, a SSP informou que: “Todas as circunstâncias relativas ao caso de junho foram investigadas por meio de inquérito policial instaurado pela Delegacia de Barueri. A equipe da unidade realizou a oitiva das partes envolvidas e relatou o IP ao Poder Judiciário. O inquérito policial militar (IPM) segue em andamento, com acompanhamento da Corregedoria da Corporação. Dois policiais militares envolvidos permanecem afastados do serviço operacional”.