Soldado afirma ter sido espancado em sala escura e obrigado a treinar com dores em quartel de Barueri; Exército apura o caso, mas diz não haver indícios de crime
Um jovem soldado do Exército Brasileiro acusa colegas e superiores de agressão dentro de um quartel em Barueri, segundo matéria publicada no Portal G1, na quinta-feira (24). O caso teria ocorrido no dia 10 de março e foi motivado pela perda da fivela do cinto que compõem o uniforme. Um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil e o rapaz segue afastado das atividades.
De acordo com o relato, o soldado comunicou a perda da peça a um oficial e, logo em seguida, foi conduzido a um cômodo sem iluminação, câmeras ou janelas. No local, ele garante que foi forçado a realizar flexões enquanto era agredido com chutes e insultado. “Quanto custa a fivela?”, teria questionado um dos militares envolvidos antes de iniciar as agressões.
Ainda segundo o depoimento, o episódio teve início durante a troca de farda. Ao entrar no almoxarifado para buscar o novo uniforme, afirmou ter sido alvo de humilhações. O boletim de ocorrência ainda aponta que o soldado precisou ser encaminhado ao Hospital Municipal de Barueri (Sameb).
Após atendimento, teve apenas três minutos para realizar a refeição. Dias depois, ao vomitar sangue e retornar ao hospital, foi orientado a repousar por três dias, recomendação que, segundo ele, não foi seguida pela unidade militar.
Resposta do Exército
Em nota, o Comando Militar do Sudeste (CMSE) informou que instaurou uma sindicância para apurar o caso.
“O Centro de Comunicação Social do Exército esclarece que durante o expediente do dia 12 de março de 2025, o Soldado Valdir de Oliveira Franco Filho apresentou um mal-estar e, prontamente, foi encaminhado ao Posto Médico do Arsenal de Guerra de São Paulo e, em seguida, foi transferido para o Serviço de Assistência Médica de Barueri (SAMEB), onde recebeu atendimento, recebeu alta e retornou à Organização Militar.
*Com informações do Portal G1.com
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